Promulgada em 1988, a Constituição Federal Brasileira promete assegurar todos os direitos do cidadão. No entanto, no que diz respeito à educação, nota-se que ainda há barreiras no Brasil. Logo, faz-se necessário medidas a fim de amenizar esse impasse que dentre as principais causas estão a desigualdade e a evasão escolar.

Sob essa perspectiva, convém enfatizar que cenários desiguais estão entre os principais problemas do analfabetismo. Nesse sentido, de acordo com o IBGE, sabe-se que 11 milhões de pessoas não sabem ler e escrever. Sob esse viés, evidencia-se a ausência de ações governamentais e políticas públicas. Dessa forma, enquanto nada for feito, a questão permanecerá constante no Brasil.

Outrossim, a evasão escolar apresenta-se como mais um dos fatores que agravam o impasse. No filme “Escritores da Liberdade”, a protagonista, uma jovem professora idealista inicia seu emprego em uma escola humilde, em um bairro precário, onde os alunos são marginalizados pela sociedade. Então, ela inicia novas estratégias para o aprendizado desses jovens. De maneira análoga, a situação é muito semelhante ao que acontece com os adolescentes hodiernamente, que não possuem condições, e recursos para manter os estudos e decidem abandonar a instituição de ensino. Segundo Rousseau, a sociedade abre mão de sua liberdade em certo nível, em prol do bem-estar social de um estado civilizado.

Tendo em vista os fatos elencados, torna-se claro a necessidade de mudanças. Portanto, o governo junto com o Ministro da Educação deve promover a criação de cursos e projetos que viabilizem o fornecimento de um ensino voltado para a alfabetização. Além disso, a mídia em seu papel influenciador deve contribuir para a divulgação desse projeto. Assim, o intuito da iniciativa é erradicar o analfabetismo. Feito isso o quadro será finalmente modificado no Brasil.