Desde o incentivo da indústria e expansão rodoviária no governo de Juscelino Kubitscheck, o Brasil passa por uma exaltação de carros, que gera vários problemas de mobilidade urbana, sendo que uma grande quantidade de veículos nas ruas, dificulta a locomoção das pessoas. O excesso de carros se devencia pela falta de infraestrutura de rodovias. Logo, é necessário a análise dessa problemática.
A princípio, destaca-se que a redução de linhas metroviárias é um dos principais fatores que estimula a compra de carros, pois com malhas de rodovias insuficientes, os trens das grandes metrópoles possuem pouca variação locomotiva. Então, a busca por conforto e agilidade ao se locomover, faz com que a população opte pela aquisição de automóveis. Esse agravamento de veículos nas ruas vem aumentando nos últimos dez anos, de acordo com o Observatório das Metrópoles.
Por conseguinte, é notório pessoas com dívidas pela obtenção de transportes individuais, tanto para se locomover melhor, quanto para adquirir status. As ideias proferidas por JK paira na imaginação das pessoas--que possuir carro próprio traz noção de luxo, fomentada ainda pelas empresas automobilísticas. Entretanto, os resultados do excesso de automóveis são vistos todos os dias, como engarrafamentos em horários de pico. De acordo com o jornal O Globo, os paulistanos gastam 45 dias do ano presos no trânsito. Diante desse fato, compreende-se que no Brasil há má qualidade de mobilidade urbana.
Portanto, observa-se em nosso tecido social, os obstáculos para para garantir uma boa mobilidade urbana. Nesse sentido, o Ministério da Infraestrutura, deve ampliar as malhas rodoviárias, por meio de investimento financeiro, que garanta o bem-estar da população, a fim de desincentivar a compra do transporte individual e que as pessoas se desvenciliem das ideias de JK.