O desenfreado crescimento urbano começou na segunda metade do século xx, acontecendo de maneira rápida, desordenada e com planejamento ineficaz. Como resultado do inchaço urbano são acarretados problemas de mobilidade urbana no Brasil.
A pequena oferta de alternativas de mobilidade para atender passageiros que dependem dos transportes públicos, além da falta de segurança e conforto nos ônibus e metrôs, estes são fatores para o aumento do uso do transporte motorizado individual. Implicando então, principalmente nas grandes metrópoles, o grande aumento da circulação de carros e motocicletas. O que provoca engarrafamentos, aumento no tempo de deslocamento e um trânsito caótico. Assim, a mobilidade urbana torna-se perigosa, estressante e reduz a qualidade de vida da população urbana.
Uma pessoa morre a cada doze minutos de acidente de trânsito, segundo o levantamento do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). Refletindo a banalização do mal de Hannah Arendt, já que há uma normalização em torno dos desafios da mobilidade urbana no Brasil. Contudo, a falta de infraestrutura, má qualidade de transportes coletivos, falta de faixas para pedestres e ciclistas são impasses importantes a resolver.
Deste modo, para que os desafios da mobilidade urbana no Brasil sejam solucionados, o governo deve executar o plano de mobilidade que contemple o conteúdo exigido pela Lei n° 12.587/12 (ART 24), que envolve infraestruturas, sinalização, acessibilidade e serviços de transporte público coletivo. Com fiscalização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).