Em primeira instância, é importante deixar claro que o carro não corresponde ao perfil da população hodierna, haja que, de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), é composta, principalmente, por pedestres, dos quais uma expressiva parcela não possui poder aquisitivo para se valer de outros modais. Não podemos ignorar também o crescente número de adeptos ao ciclismo que, embora façam circular 70 milhões de bicicletas pelo país, não veem os reflexos da sua presença na infraestrutura urbana. A malha cicloviária, segundo dados da Aliança Bike, corresponde a 5.66%, isto é, 4.279,70km da malha rodoviária, de 75.553,00km.
Nesse contexto, o carro torna-se a maior contradição da mobilidade urbana e, ao mesmo tempo, o único capaz de proporcionar segurança e conforto. Logo, não é incomum observar cidadãos se endividando, a fim de obter um transporte individual. De acordo com a Secretaria de Trânsito do Ministério de Infraestrutura, quase 60 milhões de automóveis estão registrados no país, mas, na realidade, a frota total ultrapassa os 100 milhões. Presos ao trânsito caótico gerado por tais números, os motoristas gastam, em média, 2 horas de seu dia para ir ao trabalho, escola, faculdade; na contramão em relação ao objetivo inicial de melhoria na qualidade de vida.
Depreende-se, portanto, a necessidade do Governo Federal de destinar mais verbas à manutenção e aprimoramento dos veículos de transporte público, como ônibus e metrô, e ampliar a malha metroviária e cicloviária visando evitar a superlotação e promover uma maior integração. Além disso, a mídia, em parceria com o Ministério de Transporte, elaboraria campanhas de incentivo ao uso de bicicletas e à prática da chamada Carona Solidária, modais sustentáveis que irão diminuir o congestionamento e desencorajar a compra de mais carros.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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