Desde os primórdios da colonização portuguesa, o agronegócio está presente na economia brasileira. Uma vez que se desenvolveu o cultivo de cana de açúcar e a criação de gado, foi iniciada a exploração indevida e em massa dos bens naturais do país Dessa forma, o crescimento do consumo de água e do desmatamento necessários para as atividades do agronegócio afetam toda a população brasileira.
Dados da Fundação SOS Mata Atlântica indicam que a agricultura é responsável por desperdiçar 72% da água destinada para consumo. Ademais, os agrotóxicos utilizados pelo agronegócio contaminam os solos e os lençóis freáticos, afetando a biodiversidade e a disponibilidade de água potável.
Pesquisadores do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) publicaram dados que apontam o desmatamento no cerrado, 99% da atividade foi realizada pela agropecuária, que desde 1985, cresceu 460% apenas nesse bioma. Crescimento esse que influencia o desmatamento desenfreado da vegetação nativa, destruindo assim, a fauna e flora do país.
Perante os fatos expostos, é notável a necessidade de uma fiscalização rigorosa, por parte do Ministério da Agricultura, inspecionando o uso indevido e exacerbado da água e dos agrotóxicos, além do controle do desmatamento, para que esse processo não afete a biodiversidade. Desse modo, o agronegócio poderá evoluir de forma sustentável.