A adolescência, apesar de ser a transição para a fase adulta, é um período de muitas incertezas e dúvidas, onde muitos jovens acabam cometendo atos que geram sequelas pela vida toda, como é o caso das ISTS. Desde a sua descoberta, em 1509, as doenças venéreas foram sempre tratadas como um tabu, fazendo assim com que a comunicação sobre tal assunto seja escassa.
É inegável que a falta de educação sexual nas escolas ainda é um problema. Na série Europeia Sex Education, um surto de clamídia invade a escola Moordale Secondary, onde milhares de alunos usam máscaras e luvas como forma de proteção.
Assim como abordado no programa de televisão, a falta de conhecimento e estigmas sexuais são um retrato da realidade Brasileira. Dados do Boletim Epidemiológico de HIV/AIDS revelaram um aumento de 64,9% das ISTS entre jovens de 15 a 19 anos, e, de 74,8%, para os de 20 a 24 anos. Ademais, a pesquisa evidenciou que 41,6% dos jovens não conversam sobre sexo, sendo as escolas e famílias pouco associadas.
Em vista do que foi mencionado, percebe-se que há uma necessidade de modernizar e dabater sobre tais assuntos com os jovens. Portanto, é dever do Estado incluir projetos, ações, manifestos e palestras sobre educação sexual, afim de sanar o aumento das infecções.
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