A doação de órgãos no Brasil permanece longe de alcançar a meta mundial recomendada de 20 órgãos para cada 1 milhão de indivíduos. Tal problema apresenta como causa principal a falta de informação das pessoas acerca do tema e, como consequência, filas enormes de pessoas à espera de uma doação.

Em primeiro lugar, é válido ressaltar a questão da ignorância da população no que diz respeito a doar órgãos. Como o principal causador das respostas negativas, o não entendimento em relação à morte cerebral vem em primeiro lugar, isso porque, com o resto dos órgãos funcionam normalmente, muitos ficam confusos sobre a veracidade do diagnóstico, não permitindo a remoção dos órgãos do seu familiar falecido.

Ademais, a consequência mais evidente da quantidade insuficiente de doadores é a fila de espera cada vez maior. Segundo a associação Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 39.663 pessoas aguardam por um transplante, enquanto que apenas 22.668 doações foram feitas. Ao analisar a estatística, é possível perceber a gravidade de não se ter um número suficiente de doadores e a urgência para se fazer algo a respeito disso.

Portanto, são necessárias ações do Estado para amenizar o problema. O Ministério da Saúde, então, deve criar a campanha "todos doadores" em que, por meio da mídia, serão mostradas palestras envolvendo a doação de órgãos que expliquem tudo que for necessário.
Além disso, o assunto também deverá ser abordados nas escolas, explicando para os estudantes a importância de ser um doador. Assim, a população brasileira ficará mais informada e, consequentemente, o número de doações aumentará com passar do tempo.