Os índios presentes nas terras brasileiras, no ano de 1500, relacionavam-se com a natureza de forma sustentável, explorando-a conscientemente. Porém, o cenário visto nos dias atuais não é mais compatível com este, visto que, o homem busca cada vez mais o lucro. A fim de satisfazer seus interesses, os seres humanos vem explorando e desmatando desenfreadamente cada vez mais, sem pensar que os recursos naturais são esgotáveis e insubstituíveis.
Deve-se destacar, de início, o desmatamento desenfreado como uma das principais causas do problema. Nesse sentido, conforme descrito no Artigo 225 da Constituição, todos tem o direito ao meio-ambiente, desde que o preserve para as presentes e futuras gerações. Tal fato encontra-se como uma grande incoerência, já que o fato mencionado não é realizado na prática, visto, a quantidade exacerbada de recursos naturais extraídos diariamente de forma inconsciente e insustentável da natureza.
Porém, falta-nos entender que o meio ambiente não é inesgotável e que os impactos ambientais gerados por nossos interesses desmoderados são irreparáveis. Nesse contexto, têm-se o desastre ocorrido em Brumadinho, no ano de 2019, o qual despejou 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que geraram um impacto negativo grandioso, não só para o estado do Espírito, mas para a natureza como um todo. Dessa forma, ressalva-se a importância de certos setores sociedade, a exemplo das escolas, na formação cidadã de brasileiros, a fim de que os impactos ambientais causados pelo homem, visando sempre o lucro, deixe de ser um problema em nossa sociedade, como temos visto.
Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para que a quantidade de impactos ambientais causados pelo homem sobre a natureza deixem de ser um problema em nossa sociedade, o Ministério do Meio Ambiente por meio de leis de preservação, deveria aplicar pesadas multas a quem poluir ou desmatar sem ordens, a fim de fazer com que o homem ganhe consciência de que a natureza não é inesgotável. Ademais, deveria fiscalizar severamente a construção de empresas e a expansão de cidades, a fim destas não serem construídas precariamente e sugerirem algum risco ao meio ambiente.