Ao afirmar, em sua célebre canção “o Tempo Não Para”, o poeta e compositor Cazuza, faz de certo modo, uma comparação entre o futuro e o passado. De fato, ele estava certo, pois a pedofilia não é um problema exclusivamente atual, uma vez que acontece desde a colonização do Brasil. À vista disso, faz-se inadiável um debate sobre as principais causas da problemática: a insuficiência de leis e o silenciamento.

Em primeiro lugar, convém enfatizar a falta de normas em relação a essa questão. Segundo Umberto Eco, “Para ser tolerante é preciso fixar o intolerável”. Nesse sentido, percebe-se uma lacuna, explicitada pela falta de uma legislação adequada. Assim, sem base legal, ações de remediação, são impossibilitadas. Cada vez mais indivíduos acusados de cometer esses atos são absolvidos, mesmo tendo diversas provas mostrando o contrário. Isso só acabar por agravar a pedofilia arraigada na nação brasileira.

Além disso, é necessário apontar como os fatos desses casos são escondidos. O filósofo Focault defende que, na sociedade, alguns temas são silenciados para que as estruturas de poderes sejam mantidas, ou seja, as vítimas dessa violência são silenciadas e ameaçadas, para que essa cultura ainda muito presente na contemporaneidade não seja exposta. Dessa forma, nota-se uma brecha no que se refere ao debate em torno do problema, sem um diálogo sério e massivo sobre o fato, a resolução é impedida.

Portanto, é evidente que tais entraves precisam ser solucionados. Por isso, é imprescindível que a Secretaria dos Direitos da Criança e do Adolescente, em conjunto com, o Ministério da Segurança, devem desenvolver palestras escolares e campanhas através da mídia por meio de entrevistas com especialistas e com as pessoas que foram acometidas por esse tipo de abuso, com o objetivo de trazer à tona esse assunto e, com isso, erradicar esse obstáculo.

Olá, tudo bem? Ficaria honrado se pudessem corrigir a minha redação e pontuar onde devo melhorar. Obrigado

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