Sob esse viés, o descaso estatal contribui para a perpetuação desse óbice no contexto atual brasileiro. De acordo com o Art. 241-D do Código Penal, práticas de assédio, manipulação e/ou instigação contra menores, a fim de incentivá-los à prática de atos libidinosos, é crime. Entretanto, tal medida limita-se apenas a teoria, uma vez que o Estado não colabora para com a realização efetiva de tal norma, tendo em vista a ausência de ações que visem maior rigidez na execução de leis, como a aplicação de multas e aumento da pena para determinado crime. Desse modo, o Estado que deveria servir como uma ferramenta de amparo para tais vítimas, acaba tornando-se seu inimigo.
Outrossim, é evidente a influência negativa que a alienação social exerce sobre a solução dessa problemática. Segundo a filósofa, Hannah Arendt, em sua teoria "Banalidade do Mal", ela alega que os indivíduos da sociedade contemporânea apresentam um comportamento de alienação, onde muitas vezes não são capazes de julgar determinadas situações e acabam aceitando-as passivamente. Portanto, a população brasileira faz-se indiferente diante os casos de pedofilia no Brasil, uma vez que esse óbice já está enraizado na sociedade e não há nenhum estímulo para que esse contexto seja mudado, como a realização de denuncias contra os criminosos. Logo, é mister a elaboração de medidas que visem amparar as crianças vítimas desse crime e garanti-las o direito à infância.
Diante desse cenário, cabe ao Estado, órgão responsável pela ordem no país, em parceria com o ECA, desenvolver ações e serviços que priorizem a segurança de crianças e adolescentes vítimas de pedofilia, como a implantação de disciplinas escolares que busquem salientar os jovens dos impactos negativos da pedofilia, além de criar campanhas que incentivem a denúncia desse delito, para que a criança possa, finalmente, deixar de ser uma ferramenta sexual para indivíduos transtornados e consiga usufruir do seu direito à infância.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada