Promulgada em 1988, a constituição federal (CF) vigente assegura direitos fundamentais para a democracia e vida digna de seus cidadãos. Porém a questão das pessoas em situação de rua no Brasil e suas consequências, como a inviabilidade social e a negligência governamental rompe essa harmonia. Dessa forma, para mediar a problemática serão abordados.
É importante considerar, antes de tudo, o fato grupal. Conforme o pensador Jurgen habermas, a razão comunicativa-ou seja, o diálogo- constitui etapa fundamental do desenvolvimento social. Nesse interim a falta de estímulo ao debate a respeito sobre as pessoas em situação de rua, todavia, coíbe o poder transformador da deliberação e, consequentemente, ocasiona a invisibilidade social. Destarte, discorrer criticamente a problemática é o primeiro passo para a consolidação do progresso sociocultural habermaseano.
Além disso, merece destaque o quesito jurídico. Segundo Jean-Jacques Rosseau, os cidadãos cedem parte da liberdade adquirida na circunstância natural para que o Estado garanta direitos intransigentes. A questão das pessoas em situação de rua no Brasil, entretanto, contrasta a concepção do pensador na medida em que as pessoas em situação de rua tem a supressão dos seus direitos como cidades. Dessa forma, ações precisam ser executadas pelas autoridades competentes com o fito de dirimir o revés.
Entende-se, portanto, a temática como sendo um obstáculo de raízes culturais e legislativo. Logo a mídia, por intermédio de programas televisivos de grande audiência, irá comentar é discutir o assunto com especialista nessa área, com o objetivo de mostrar os problemas, apresentar visão crítica e orientar os espectadores sobre o impasse. Essa medida ocorrerá por meio de um projeto estatal, em parceria com o Ministério da Comunicações. Desse modo, com a deliberação de Habermas e a justiça de Rosseau, a sociedade brasileira terá o progresso social concretizado, como está escrito na constituição federal.