Atualmente o Brasil conta com diversas políticas públicas de proteção aos povos originários, entretanto estas não suprem a violência cotidiana que acarreta esta população. As diversas formas de agressão variam desde invasores de terras a ações de descaso do estado. Uma exemplificação deste descaso é o ocorrido com as crianças Ianomâmis que após dias foram devolvidas a seus familiares sem possuir explicação de sua morte, nos mostrando como o estado não respeita as tradições ou até mesmo os indivíduos que compõe este grupo. Além das condições precárias de vivência destes povos que sobrevivem em constante ameaça de invasão sem possuir segurança, saúde e saneamento efetivo.
A questão agraria que vem oprimindo e causando uma disputa intensa de terras, essas que foram conquistadas pelos indígenas para a preservação de sua cultura, por conta da crescente expansão dos grandes produtores que buscam de maneira violenta a posse desses territórios. Um documentário chamado “Guerras do Brasil" produzido pela Netflix mostra de maneira verossímil a disputa territorial violenta, tendo como exemplo a morte de 213 indígenas entre 2003 e 2010 por conta da disputa de demarcação de terras. A opressão mais recente sofrida por estes povos foi a medida provisória realizada pelo governo que transfere a responsabilidade da demarcação das terras indígenas para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Em resumo, podemos notar que as condições presenciadas atualmente colocam em constante risco a cultura e os territórios dos povos originários. Pensando nisso, é necessário que as demarcações das terras voltem a cargo da Funai e que o congresso busque efetivar as leis existentes e criar novas para a proteção desses indivíduos e suas terras, além de uma ação conjunta entre Ministério dos Direitos Humanos e Ministério da Saúde realizando uma visitação periódica a esses territórios garantindo saúde, saneamento, segurança e assistência do estado. Dentro do campo educacional o Ministério da Educação em conjunto com a Funai deve promover campanhas dentro das instituições de valorização e entendimento da cultura e organização originária. Buscando assim uma maior preservação da vida e consequentemente da cultura dos mesmos, que tanto contribuem para a construção da nossa identidade nacional desde os primórdios do nosso país.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada