2020, Pantanal em chamas

No ano de 2020, o bioma pantanesco enfrenta sua pior crise das últimas décadas, a terrível seca, aliada à ação humana, causou uma queimada que já devastou cerca de 15% desta vegetação.

Segundo o jornal BBC, as multas aplicadas pelo Ibama (instituto brasileiro do meio ambiente) com relação as queimadas, teve uma diminuição de 48% nos estados onde se localizam o bioma do pantanal. Está redução na aplicação de punições aos incendiários, implica em um diminuimento da fiscalização destes crimes, o que facilita para que os infratores continuem a cometer tais atos ilegais.

Foi apontado por especialistas do Inpe (instituto nacional de pesquisas espaciais), que a natureza é cíclica, passando por períodos de seca naturais, como é o caso do ano de 2020, porém, de acordo com dados do jornal G1, houve um aumento das queimadas também no bioma amazônico, que seria tipicamente úmido, independentemente da seca no resto do país, este fato indica forte relação de um aumento da ação humana relacionada ao crescimento dos focos de incêndio em solo brasileiro no ano referido.

Como forma de tentativa de reduzir futuras queimadas no Pantanal, que está sendo gravemente afetado em 2020 por tais práticas, seria plaúsivel por parte do Ibama que aumentasse a fiscalização juntamente com o valor da punição a ser aplicada neste mérito na região, ao invés de diminuir como ocorrido em 2020, corroborando para o acontecimento de tal catástrofe ambiental. A verba para a realização dessa maior vigilância do bioma, deve ser resguardada pelo poder executivo do país, verba esta que seria parcialmente arrecadada novamente através da aplicação das multas maiores aos criminosos. Esta ação é mais do que necessária se pensando em preservar um Brasil melhor para as futuras gerações.