É notório que desde os primórdios o homem sempre utilizou a força e a guarda de animais para a caça, o auxílio em trabalhos manuais e a própria sobrevivência. Contudo, nos dias atuais, a violência que atinge toda a sociedade também atingiu os animais, principalmente aqueles que com o passar dos anos foram sendo domesticados, evoluindo de caçadores selvagens para animais de estimação.
Com isso, em 1934 foi implantada a primeira lei contra maus tratos a animais, que foi atualizada em 2019 pelo presidente Jair Bolsonaro, onde dita que o ator dos maus tratos pode ter de dois a cinco anos de reclusão, direito a multa e a proibição de ter a guarda de outros bichos no futuro. Temos como exemplo da aplicação dessa lei o caso de uma cadela morta por o proprietário de um mercado em Sapucaia do Sul, onde após o ato a polícia encaminhou o indivíduo direto a delegacia.
Mais infelizmente a quantidade de casos reportados ainda está sendo muita alta, no estado de São Paulo por exemplo, o número de denúncias aumentou 81,5% no primeiro semestre de 2020, onde se iniciou a pandemia. Esta que agravou o número abusos e principalmente de abandono dado que agora as pessoas passam mais tempo em casa.
As vítimas de abusos não são capazes de denunciar então cabe a médicos veterinários ou outro profissional de saúde animal executar uma perícia e investigar. Também é de responsabilidade deles alertar a população, tanto sobre penas que podem ser sofridas ao acometer desses atos quanto formas de auxilio, como orientar sobre a castração, que diminui o número de animais na rua.