Na segunda metade do século XX ocorreu a Revolução Verde, na qual houve o aumento e a modernização da produção agrícola com o objetivo de acabar com a fome mundial. Embora seja uma conquista, há uma grande desigualdade entre pessoas que possuem muito alimento, mas desperdiçam e, entre pessoas que não têm condições ideais de alimentação e não são ajudadas pelas que têm. Nesse sentido, observa-se um problema grave causado não só pelo individualismo, mas também pela falta de debate sobre o assunto.

Em primeiro plano, o egocentrismo tem grande parcela de contribuição nesse quadro. Segundo Zygmunt Bauman - sociólogo e filósofo polonês -, na sociedade contemporânea emergem o individualismo, a fluidez e a efemeridade das relações. Nessa linha de pensamento, muitas pessoas não se importam com as dificuldades alheias, pois o que é observado em relação ao desperdício de alimentos em restaurantes e demais locais é absurdamente excessivo e despreocupado. Visto isso, enquanto muitos esbanjam alimentos, outros são injustiçados pela má distribuição de renda, por exemplo. Desse modo, o individualismo é evidente nessa questão, tendo estreita relação com a desigualdade social.

Além disso, o silenciamento em volta do esbanjamento de refeições agrava a situação. De acordo com Isaac Newton – físico e matemático -, todo corpo permanece parado ou em movimento a menos que uma força seja aplicada nele. Sob esse viés, a Lei da Inércia mostra em relação à problemática que a não resolução do problema ou a falta de debate seriam o que deixa a situação, ou seja, o desperdício e a não doação dos excedentes para outros consumidores estática. Então, o cedimento do que sobra desses locais – em boas condições de cor, cheiro e sabor – são a força de que o tema precisa para sair da inércia, assim como o debate entre pessoas e na mídia. Dessa maneira, falar sobre o assunto é de extrema necessidade para o seu solucionamento.

Portanto, são necessárias medidas para combater a problemática do desperdício de refeições e da sua não doação. Para isso, o Poder Público deve fazer averiguações em locais que vendem alimentos, por meio de agentes especializados, a fim de observar possíveis desperdícios e analisar o estado dos elementos nutritivos que podem ser doados. Essa ação deve ser feita durante toda semana e conter material impresso com regras de descarte ou doação. Ademais, para desperdícios em locais de residências comuns, o Ministério da Educação deve auxiliar pais e filhos a evitar tais esbanjamentos e doar possíveis excedentes, por meio da fiscalização também de agentes, a fim de diminuir a quantidade de prejuízos alimentares. Tal ação deve ser feita com a ajuda de colaboradores que falem da importância da doação e debatem sobre isso com essas famílias. Assim, a ideia de Zygmunt Bauman poderá se dissipar aos poucos, dando origem à empatia.

@GlendaMorais, @sixthero, @Geralcinoj, @Andree, @EduardoPedro, @Jeniffeeee, @Anna1 podem corrigir, por favor?

Ashiley escreveu:@GlendaMorais, @sixthero, @Geralcinoj, @Andree, @EduardoPedro, @Jeniffeeee, @Anna1 podem corrigir, por favor?

simmmm jajá princesa

Ashiley escreveu:@GlendaMorais, @sixthero, @Geralcinoj, @Andree, @EduardoPedro, @Jeniffeeee, @Anna1 podem corrigir, por favor?

Claro!

CORREÇÃO (X)

Na segunda metade do século XX,(1) ocorreu a Revolução Verde, na qual houve o aumento e a modernização da produção agrícola com o objetivo de acabar com a fome mundial. Embora seja uma conquista, há uma grande desigualdade entre pessoas que possuem muito alimento, mas desperdiçam e, entre pessoas que não têm condições ideais de alimentação e não são ajudadas pelas que têm (2). Nesse sentido, observa-se um problema grave causado não só pelo individualismo, mas também pela falta de debate sobre o assunto.

Em primeiro plano, o egocentrismo tem grande parcela de contribuição nesse quadro. Segundo Zygmunt Bauman - sociólogo e filósofo polonês -, na sociedade contemporânea emergem o individualismo, a fluidez e a efemeridade das relações. Nessa linha de pensamento, muitas pessoas não se importam com as dificuldades alheias, pois o que é observado em relação ao desperdício de alimentos em restaurantes e demais locais é absurdamente excessivo e despreocupado. Visto isso, enquanto muitos esbanjam alimentos, outros são injustiçados pela má distribuição de renda, por exemplo(3). Desse modo, o individualismo é evidente nessa questão, tendo estreita relação com a desigualdade social.

Além disso, o silenciamento em volta do esbanjamento de refeições agrava a situação. De acordo com Isaac Newton – físico e matemático -, todo corpo permanece parado ou em movimento a menos que uma força seja aplicada nele(4). Sob esse viés, a Lei da Inércia mostra em relação à problemática que a não resolução do problema ou a falta de debate seriam o que deixa a situação, ou seja, o desperdício e a não doação dos excedentes para outros consumidores estática. Então, o cedimento do que sobra desses locais – em boas condições de cor, cheiro e sabor – são a força de que o tema precisa para sair da inércia, assim como o debate entre pessoas e na mídia. Dessa maneira, falar sobre o assunto é de extrema necessidade para o seu(7) solucionamento.

Portanto, são necessárias medidas para combater a problemática do desperdício de refeições e da sua(7) não doação. Para isso, o Poder Público deve fazer averiguações em locais que vendem alimentos, por meio de agentes especializados, a fim de observar possíveis desperdícios e analisar o estado dos elementos nutritivos que podem ser doados. Essa ação deve ser feita durante toda semana e conter material impresso com regras de descarte ou doação. Ademais, para desperdícios em locais de residências comuns, o Ministério da Educação deve auxiliar pais e filhos a evitar tais esbanjamentos e doar possíveis excedentes, por meio da fiscalização também de agentes, a fim de diminuir a quantidade de prejuízos alimentares. Tal ação deve ser feita com a ajuda de colaboradores que falem da importância da doação e debatem sobre isso com essas famílias. Assim, a ideia de Zygmunt Bauman poderá dissipar-se(8) aos poucos, dando origem à empatia.

OBSERVAÇÕES:
(1)-Adjunto deslocado precisa ser apresentado a vírgula onde houve a mudança.
Sujeito-verbo-complemento ou adjunto.
Estrutura normal: A Revolução Verde ocorreu na segunda metade do século XX, na qual...

(2)-Você omitiu uma palavra aqui. Se eu estivesse corrigindo a sua redação ontem, falaria que está errado , mas o manual do corretor da competência 4 afirma que pode utilizar elipse e zeugma (figuras de linguagem!!!) na redação.

(3)-Para eu relacionar essa parte com o restante do texto, é preciso fazer uma dedução. Não deixe isso ocorrer! Sempre deixe claro o que você quer falar. Você poderia ter continuado omitindo que o falado resulta em (PROBLEMA) ao indivíduo injustiçado.

(4)-Nossa! Essa citação não é muito abstrata, não? Porém vejo que a sua argumentação tornou de entendimento a associação.

(5)-No segundo desenvolvimento, eu sinto mais a falta dos textos motivadores, pois não dá para saber pelo seu repertório se o escrito é realmente um problema.

(6)-Nas palavras sublinhadas, você poderia ter utilizado outras formas delas para uma maior variação.
Ex.: Então, ceder(infinitivo) o que sobra...; ...é de extrema necessidade para solucioná-lo

(7)-Não pode utilizar pronome possessivo na redação, pois isso resulta na fuga do modelo de redação dissertativa-argumentativa. "Sua" é utilizado em textos narrativos principalmente. Toma cuidado. Pelo que li na cartilha de corretor, fugir do modelo de redação é grave, porém a sua redação é majoritariamente dissertativa-argumentativa, logo isso se torna apenas um erro leve.

(8)-Nas palavras com infinitivo, é utilizada a ênclise.

(9)-O que percebi é que ambas as propostas possuem o mesmo propósito. A meu ver, você poderia ter mesclado elas em uma proposta só. Ademais, as duas propostas possuem todos os elementos. Evite isso já que nunca se sabe se haverá espaço suficiente para a prática dessa estratégia, que é arriscada.

(10)-Sobre a competência IV, eu senti falta de termos coesivos dos períodos menos genéricos. Não sei se isso te penaliza.


Espero ter ajudado. Até mais!

Eu considerei o uso da "sua" como erro gramatical na pontuação.

@Geralcinoj, obrigada pela correção!
Algumas dúvidas: não entendi a sua observação 6 e o que seriam conectores genéricos e não genéricos?

Ashiley escreveu:@Geralcinoj, obrigada pela correção!
Algumas dúvidas: não entendi a sua observação 6 e o que seriam conectores genéricos e não genéricos?

Vamos lá.
As palavras que sublinhei estão na mesma classe gramatical e estão flexionados da mesma forma. Eu recomendei outras possibilidades somente para a variação.
Sobre os conectivos (termos coesivos melhor falando) genéricos, é outra recomendação minha. É que existe várias outras formas de conectar os períodos, porém, pelo que vejo, você utiliza os mais básicos (genérico). Você pode conectar os períodos citando um sinônimo do que deseja retomar, por exemplo.

Deixo aqui alguns exemplos de um livro aleatório que estou lendo:

A partir dessas reflexões,...
No que tange ao mundo,...
Além dessas e outras mudanças comportamentais,...
Ainda sobre os problemas relacionados à pandemia,...

Fazer isso é bastante complexo, pelo menos para mim. Eu ainda estou lendo o manual do corretor da competência 4, então talvez eu esteja sendo muito exigente. Espero que seja esclarecedor o que falei.

@Geralcinoj, entendi. Obrigada novamente!

Ashiley escreveu:@Geralcinoj, entendi. Obrigada novamente!

De nada!