Em 1988, foi promulgada a Constituição Federal do Brasil, em que foram expostos diversos direitos sociais, políticos e civis a todos os cidadãos. Ainda, sim, ao analisar os direitos das pessoas com deficiência no país, percebe-se que a garantia de inclusão desse grupo na sociedade não é efetivada, gerando inúmeros problemas à contemporaneidade. Logo é necessário o debate aprofundado desse óbice, à luz de princípios normativos e humanos.
Sob esse viés, o longa-metragem estadunidense "Extraordinário", estreado no ano de 2018, retrata a vida de um garotinho, que possui deficiência física desde seu nascimento, e suas dificuldades de relacionar-se com as pessoas, já que é exposto com clareza de exclusão da parte da comunidade, devido à sua diferença de formação. Ainda que ficcional, o filme relata o dia a dia de diversas pessoas que sofrem com o mesmo capacitismo — termo criado para representar tal discriminação, seja ela física ou verbal.

Ademais, a segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estastística, também conhecido como IBGE, a população brasileira ainda é muito reclusa diante da demanda de profissionais e alunos inseridos tanto no mercado de trabalho, quanto nas escolas. Tal afirmação é relacionada aos seguintes dados: 4,6 milhões de profissionais que possuem alguma deficiência, somente 2 milhões, em média, recorriam a vagas com carteira assinada.
Infere-se, portanto, que o Estado deve aderir a providências catalisadoras a fim de solucionar a integração de pessoas com deficiência na sociedade e suscitar a discriminação sofrida por esse grupo. Para isso, o Minstério da Educação deve investir em campanhas, por meio de projetos que visem à inclusão, para instruir a população a agregar esses indivíduos. Com efeito, espera-se que entendam a necessidade de agir quanto antes, promovendo, assim, melhor qualidade de vida para esses brasileiros.