De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde mental é um estado de bem-estar social no qual o indivíduo é apto a usar suas habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com sua comunidade. À vista disso, discutir sobre como lidar com os desafios da saúde mental dos estudantes brasileiros é de extrema importância, visto que, o bem-estar dos discentes influencia em suas vidas acadêmicas. Nesse sentido, o descaso estatal e o preconceito da comunidade escolar são impasses relevantes dessa problemática.
Nesse aspecto, o livro Holocausto Brasileiro, lançado em 2013 pela jornalista Daniela Arbex, retrata o descaso que acompanhava a política de tratamento para pacientes com transtornos mentais, resultando na morte de 60 mil pessoas. De forma análoga, percebe-se o desinteresse do governo e a ausência de políticas e ações que geram impacto na vida dos estudantes, percebe-se, a falta de apoio aos gestores e professores das escolas desse país no combate desse problema. Além disso, as escolas devem gerar informações na luta contra o preconceito relacionado com problemas de saúde mental, desse modo, fazendo com que a comunidade escolar e a sociedade reflita e compreenda a gravidade dessa temática.
Diante do exposto, cabe ao Estado, promover por meio dos Ministérios da Saúde e Educação atendimentos socioemocionais aos estudantes nas escolas brasileiras e disseminar através de palestras a importância da discussão sobre saúde mental.

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