Na obra "Utopia", do escritor Thomas More, é retratada a história de uma sociedade perfeita,na qual o corpo social padroniza-se pela ausência de conflitos e de problemas.No entanto, o que se observa, na realidade brasileira contemporânea, é o oposto do que o autor prega, uma vez que a persistência da violência contra a mulher, apresenta desafios que impedem a concretização da teoria de More.Dessa forma convém analisar e discutir o preconceito com o sexo feminino e a escassez do poder legislativo, como fatores que corroboram a problemática em questão.
Em primeira análise, o preconceito contra o sexo feminino é um dos principais fatores que levam a agressão contra as mulheres.De acordo com uma pesquisa da instituição Datafolha, cerca de 28% das mulheres entrevistadas sofreram algum tipo de agressão, sendo ela psicólogica ou física e isso se dá pelo o papel de fragilidade feminina, imposto pela sociedade.
Para o jornalista Gilberto Damensten, vivemos em uma "sociedade de papel", no qual as leis são bem elaboradas, porém carecia de efetividade, e tendo em vista o cenário brasileiro, que a cada um minuto uma mulher é agredida e nenhuma providência é tomada contra o agressor, é notório a escassez do ministério legislativo.