Nesse sentido, pesquisas recentes realizadas pelo MEC revelam que, aproximadamente, 47 milhões de estudantes brasileiros, matriculados na Educação Básica, dependem da alimentação escolar. Outro dado importante, registrado pela pesquisadora Marina Saraiva, professora do Instituto de Endocrinologia e Metabologia, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de São Paulo (FCM-USP), confirma que 56% das crianças que entrevistou, na faixa etária de 7 a 12 anos, não são estimuladas a consumirem frutas e legumes - consomem carboidratos ou comida em conserva. Aqui a falta de gestão administrativa governamental se confirma.
Ademais, é preciso anotar que o armazenamento incorreto dos alimentos, quer seja por parte das escolas ou dos distribuidores, é fato a ser corrigido. Recentemente, o jornal O Globo, em operação na Universidade Federal de Viçosa, encontrou diversos pacotes de carnes que, mesmo estragadas, estavam sendo servidas aos universitários. Sob essa perspectiva, a alimentação escolar, que deveria fornecer energia para a formação do aluno, acaba cumprindo o papel inverso.
Fica claro, portanto, que, para a alimentação escolar chegar à mesa dos estudantes brasileiros, é preciso intervir. Cabe aos reitores, diretores e até distribuidores garantir a armazenagem correta dos alimentos a serem consumidos, o que já está previsto em lei. Além disso, a sociedade deve cobrar o cumprimento da legislação, exigindo que as escolas forneçam uma alimentação balanceada, para o que o armazenamento correto de produtos é essencial. As famílias, por sua vez, devem, em casa, incentivar e priorizar o consumo de frutas e legumes, a fim de que os alunos aprendam a apreciar os mesmos alimentos também na merenda escolar. Isso feito, o Brasil deixará de ser apenas referência na Agricultura, e passará a ser, também, referência na Educação.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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