Na série "Atlanta", o personagem Earnest, que se via em uma situação precária, disse a seguinte frase: "Eu sou pobre e pessoas pobres não tem tem tempo para investimentos, porque ocupados tentando não ser pobre." Esse cenário, mesmo que ficcional, vê-se na realidade da população brasileira, uma vez que a falta de oportunidades de emprego e a necessidade de sobrevivência andam lado a lado na realidade dos povos brasileiros.

Precipuamente, é fulcral pontuar que a economia do Brasil não estar

crescendo deriva da baixa atuação dos setores governamentais. Segundo o IBGE, a taxa de informalidade no mercado de trabalho subiu 40% no ano de 2020, em decorrência da crise provocada pela a covid-19. Atualmente, esse número cresceu 8,7%. Tais significativos dados de desempregados são, em sua maioria, trabalhores autônomos sem nenhuma oportunidade de emprego, visto que a devastação da covid-19 afetou grande parte da economia mundial.

A constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo 7° o direito a melhoria da condição social do trabalhador como pertencente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se reverberando com ênfase na prática, quando se observa a precarização com a mão de obra desses operários sem carteira assinada, desprovendo assim de direitos essenciais tais como décimo terceiro, seguro desemprego, férias, entre outros.

É notório, portanto, que há entraves a serem resolvidos para minimizar esse revés. É imprescindível que o Estado, por intermédio de uma reforma na Justiça Brasileira, tornar de direito a todos os cidadãos não vinculados ao poder judiciário os benefícios citados pelo o artigo 7°, desempenhando assim sua finalidade inerente a toda sociedade.