Zygmunt Bauman defende que "não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas". No entanto, não se verifica uma reação interventiva sobre a busca por desaparecidos no Brasil, que hodiernamente não é muito discutido no país. Neste contexto, deve-se traçar estratégias de solução para as causas deste problema: o silenciamento midiático e da sociedade.
Desta forma, em primeira análise, a falta de debate da mídia, principalmente televisiva, é um desafio neste cenário. Para Rupi Kaur "a representatividade é vital". Porém, há um hiato absurdo na representação sobre os cidadãos desaparecidos, já que, muita das vezes, as notícias não são veiculadas em rede de televisão, ou em grandes jornais. Ademais, é preciso que a representatividade seja vista como algo vital.
Em paralelo, o silêncio da sociedade também é um entrave no que tange a esta problemática. Segundo a escritora Chimamanda Adichie "a cultura não faz as pessoas, as pessoas fazem a cultura". Tal perspectiva aponta para a responsabilidade individual de mudar o pensamento coletivo sobre o paradeiro das pessoas desaparecidas, que de fato está presente na cultura do silenciamento, onde o tema não é discutido pela sociedade. Assim, é necessário sair da zona de conforto, para assim, se conseguir a sociedade desejada.
Portanto, é de suma importância a resolução desta causa. Para isso a mídia de massa deve criar um programa de entrevistas com especialistas , a fim de atualizar a mentalidade social da população. Essa ação pode, ainda, ser divulgada por grandes perfis no Instagram para atingir mais pessoas. Somente assim, seria possível lidar da melhor maneira com essa crise, como defendeu Bauman.

@Odailson @Mikellaynem @Layane poderiam corrigir minha redação???
Obrigado!