Na Constituição Federal de 1988, o direito de ir e vir está previsto no artigo 5° como um dos direitos e uma das garantias. Atualmente, a situação vivida no Brasil em relação a Mobilidade Urbana é discrepante, uma vez que a frota de veículos particulares cresce ponderadamente. Sob essa ótica, vale ressaltar que a má qualidade bem como o tempo de deslocamento tem sido um grande agravante para o revés.
Primordialmente, nota-se que o governo oferece serviços de péssima qualidade para a população. Segundo pesquisas realizadas pelo (IPEA), em 2011 e 2012, revelaram um quadro negativo, com avaliações classificadas como "péssimos ou ruins", ultrapassando os 60%. Nesse sentido, é notável que o fato dos veículos estarem sempre lotado, às condições ruins dos transportes coletivos, devido à falta de investimentos das empresas privadas responsáveis por esses serviços.
Ademais, o tempo de deslocamento é um dos problemas a ser mencionado. Nesse contexto, de acordo com (IPEA), 2013, leva-se em média mais de meia hora para chegar até o trabalho, visto que o número de veículos particulares é crescente e desordenado, e com isso, a ausência de meios de transportes gera o tempo de deslocamento maior. Dessa forma, o uso de veículos particulares, deve ser erradicada, logo, são necessárias atitudes para atenuar o impasse.
Portanto, medidas são necessárias para diminuir os desafios da Mobilidade Urbana, no Brasil. Nesse interim, é imprescindível que o governo juntamente com as empresas privadas responsáveis pelos transportes coletivos invista em planejamento, assim como na manutenção, e na implementação de ciclovias e corredores de ônibus, para garantir que todos tenham acessibilidade adequada aos veículos, como prevê na Constituição.