Substâncias capazes de causar o bem ou mal, de melhorar ou causar sensações e dores insuportáveis. Os medicamentos representam um avanço na medicina, pois deixam o tratamento mais acessível aos pacientes. Entretanto, atualmente os medicamentos associados à automedicação têm sido aliados ou rivais nos tratamentos médicos?
Em primeira análise, o uso consciente de qualquer produto ou objeto não apresenta perigo. Porém a sociedade brasileira tem conhecimento e pratica disso? Dificilmente um indivíduo não tem um conjunto de remédios que os acompanhe no cotidiano, mas dentre esses infelizmente apenas uma pequeno percentual possui receita ou sabe a composição do mesmo.
O grande mercado de farmácias, um bom investimento financeiro e comercial, mas será que elas estão cumprindo com seu papel e seguem o protocolo de venda de medicamentos ou são apenas comércios? Pois é como diz um dos mais fortes argumentos para o não armamento de civis no Brasil, não apresenta perigo se a população não tem acesso livre.
Diante disso podemos evidenciar uma série de fatores causadores, inclusive a falta de acesso à saúde rápida, eficiente e gratuita. Quesitos falhos no Sistema Único de Saúde (SUS). Órgãos privados e públicos, como Ministério da Saúde, Anvisa, Instituto Butantan e os representantes governamentais, legislativo e executivo, precisam se posicionar e estabelecer campanhas eficientes sobre o assunto. Pois como disse o William Edwards Deming em uma das suas frases “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia.” Então é necessário um ciclo, onde se deve entender, medir e gerenciar os problemas.