Policarpo de Quaresma, protagonista de Lima Barreto, do clássico livro "O triste Fim de Policarpo de Quaresma", tem como característica mais marcante o nacionalismo ufanista, acreditando em um Brasil utópico. Entre tanto, os desafios para proporcionar a alimentação nas escolas publicas torna o país ainda mais distante do sonhado pelo personagem. Nesse sentido, seja pela negligência governamental, seja pela crises econômica, o descanso com a alimentação escolar continua afetando grande parcela populacional.
Em primeira análise, cabe ressaltar que a negligência governamental é um dos causadores da problemática em questão. Isso porque, falta investimentos em verbas a serem destinadas as escolas, além de ter uma deficiência na estrutura das instituições onde esse mesmo não possui refeitórios e cozinheiras qualificadas. Segundo o sociólogo Bauman não são as crises que mudam o mundo, mas sim nossa reação a elas. Nessa perspectiva, é responsabilidade do governamental, buscar e planejar mudança para tal fato.
Somando-se a isso, a crise econômica tem se tornado um empecilho para democratizar a alimentação na rede de ensino. Isso ocorre, porque a alta taxa de inflação dos produtos chegam as escolas com um elevado preço, consequentemente menos instituições recebem esses alimentos. Segundo o jornalista irlandês George é impossível o progresso sem mudança. Baseado em tal fato, é necessário a mudança para que haja uma estabilidade econômica para que tenha progresso.
Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para suprir a falta a da alimentação nas escolas publicas, por meio de profissionais especializados, criações de projetos educacionais que visam explicar a importância desta mesma. Somente assim teremos um Brasil utópico como o sonhado pelo personagem Policarpo de Quaresma.