A ONU(Organização mundial das Nações Unidas) declara que o acesso à rede é um direito a todos os cidadãos - assim como saúde, moradia e educação. No entanto, percebe-se que, na atual realidade brasileira, esse direito tem sido por diversas vezes prejudicial aos usuários. Viver em rede no século XXI tem tornado uma sociedade desprotegida e dependente. Logo, faz-se imperiosa a análise dos fatores que favorecem esse quadro.
Em primeiro plano, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a falta de proteção de dados e privacidade. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o estado é responsável por garantir o bem-estar da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Dessa forma, os usuários das redes têm seus dados expostos e sua privacidade invadida por "hackers" e burladores de sistemas. Desse modo faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente
Ademais, é imperativo ressaltar a dependência das redes como promotor também do problema. De acordo com dados de 2011, no Brasil, as pessoas gastam cerca de 20% do tempo livre imersos nas redes sociais. Partindo desse pressuposto, a sociedade dependente unicamente dessas redes para se comunicarem e usarem seu tempo de "qualidade", encontram meios de se aproveitarem desse sistema para invadirem a privacidade do outro. Logo, é inadmissível que esse cenário perdure.
por fim, diante dos desafios supramencionados, é necessária a ação conjunta do estado e da sociedade para mitigá-los. Nesse âmbito, cabe ao poder público na figura do Ministério de Segurança pública, em parceria com a Mídia Nacional, por intermédio de reforço cibernético e campanhas de conscientização aos usuários de todas essas redes, intervirem nesse quesito. Com exposição de informações sobre a gravidade dessas invasões e maneiras de proteção para as mesmas. Assim, a citação de Thomas Hobbes será enfim vivenciada na sociedade brasileira.