"O homem está condenado a ser livre, pois, uma vez lançado ao mundo, ele é responsável por tudo o que faz." A afirmação atribuída ao filósofo francês Jean Paul Sartre pode ser aplicada à sustentabilidade humana no Brasil, já que as pessoas através da sua liberdade e sem pensar nas consequências de tais atitudes acabam tendo um comportamento desumano com outros a sua volta, e a questão da sustentabilidade não deve ser limitada apenas aos aspectos ambientais. Essa vicissitude tem como origem inegável a negligência do estado. Assim, os fatores que contribuem para sustentar essa realidade são o individualismo egocêntrico e a manipulação midiática.
Dessa forma, vale ressaltar que o individualismo egocêntrico gera a falta de sustentabilidade humana. Isso ocorre porque, as pessoas hoje em dia pensam mais em si mesmo sem levar em conta a posição do outro com o propósito sempre de se beneficiar principalmente nos meios lucrativos. Resultado disso, observa-se as diferenças discrepantes na sociedade, como por exemplo, o salário entre os gêneros, onde o homem ganha bem mais que a mulher fazendo o mesmo trabalho, entre outros fatores desiguais envolvendo a raça e a cultura humana.
Além disso, é importante notar também, que a manipulação midiática alicerça a falta de sustentabilidade humana. Essa situação acontece pois, a mídia tenta esconder essas problemáticas de desigualdade e racismo, manipulando a sociedade de que esses problemas não são tão graves e que já foram resolvidos. Podemos ver claramente nas plataformas digitais, onde os indivíduos são expostos, no seu cotidiano, a conteúdos não seguros que parecem ser o certo, como por exemplo, o "ranking" diário de informações no "Twitter".
Portanto, medidas precisam ser tomadas para a sustentabilidade humana no Brasil que tem como fruto inegável da negligência do estado. Para solucionar esse problema, o governo por meio do Ministério da Justiça deve criar uma lei, onde todas as pessoas têm o direito de receber o mesmo salário, as mesmas cortesias independentemente do gênero, da classe social ou da cor de pele da pessoa. É de suma importância também que, a escola e a mídia, conscientizem a sociedade através de palestras e campanhas sobre a igualdade humana por profissionais especializados na orientação educacional, outro ponto a ser abordado é na família, que possam conversar desde cedo sobre esse assunto. Assim, tomando os devidos cuidados a sociedade pode usar sua liberdade de forma coerente para sustentabilizar o Brasil.