Na Grécia antiga, durante o período homérico, as obras literárias eram usadas como modelo para educar a população, mostrando assim, a importância desta ferramenta desde a antiguidade. A leitura contribui para o desenvolvimento crítico e social, capacitando o indivíduo para a vida em sociedade, entretanto, na atual conjuntura brasileira, os elevados preços dos livros dificultam o seu acesso, tornando-se restrita.

Como uma vez dito pelo importante poeta e ensaísta inglês, Joseph Addison, “a leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo”. O hábito de ler estimula a criatividade, melhora a escrita, fomenta o vocabulário, expande o conhecimento e permite que o leitor veja além de si próprio ao relacionar-se com a história de diversos personagens. Portanto, é indiscutível a influência que a leitura tem na formação social e no desenvolvimento dos indivíduos.

Em contrapartida, os altos preços atribuídos aos livros no atual cenário do país, dificultam a democratização destes itens, tornando-os elitizados e inacessíveis a uma grande parcela da população. Neste ponto, destacam-se os direitos à educação e cultura garantidos aos cidadãos pela Constituição Federal Brasileira, mas, uma vez que, um produto tão enriquecedor como um livro não chega à todos, esta proposta não pode ser alcançada.

Logo, para garantir o acesso à leitura é necessário que o Ministério da economia em parceria com as editoras trace alternativas viáveis para diminuir os valores, por exemplo, baixando as tarifas de envio cobradas pelos correios, já que, é nessa etapa de distribuição que se gasta mais dinheiro e o produto é encarecido. Paralelamente, o Governo Federal também deve equipar bibliotecas públicas e escolares, incluindo ao acervo literaturas mais atuais e de fácil entendimento para estimular o ato de ler entre jovens. Desse modo, a leitura pode servir como ferramenta para a formação social da população de forma plena.