Na produção cinematográfica, " O Primeiro da Classe ", é denunciado os graves problemas que as crianças com deficiência possuem na educação. Fora da obra ficcional, no contexto brasileiro,o filme não difere-se da realidade, no qual as dificuldades apresentadas se replicam no dia a dia das crianças. Desse modo, é de suma importância combater a omissão estatal e a invisibilidade social, que são agentes potencializadores dessa problemática.
Diante desse cenário, a inércia do estado motiva a perpetuação dos desafios de inclusão das crianças especiais. Com relação a isso, a Constituição Federal brasileira afirma no art.6° que: são direitos sociais a saúde, o trabalho, a educação e a assistência aos desamparados. Sob essa lógica, a estrutura precária das escolas manifesta a omissão do estado, haja vista a falta de profissionais preparados para lidar com as crianças com deficiência. Assim, não é viável que esses problemas continuem, pois esses direitos estão garantidos na Constituição.
Ademais, as crianças especiais, embora sejam sujeitas de direitos, não recebem visibilidade no Brasil. Nesse cenário, a filósofa francesa Simone de Beauvoir desenvolveu o conceito de invisibilidade social, que diz respeito a indiferença crônica sofrida por determinados grupos marginalizados. Sob essa lógica, a exclusão dessas crianças é um fator que contribui com as dificuldades de inclusão, na medida em que a atenção necessária para o desenvolvimento desses jovens não lhes é atribuída.
Portanto, é urgente que os desafios da inclusão de crianças especiais seja solucionado. Nesse viés, as escolas -- Responsáveis pela transformação social -- devem combater a invisibilidade sofrida por essas pessoas, por meio de projetos pedagógicos, como palestra e aulas mostrando a realidade das crianças especiais. Essa iniciativa terá a finalidade de solucionar a omissão estatal e de garantir o direito desses indivíduos. Desse modo, o conceito criado por Simone de Beauvoir será solucionado.

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