De acordo com a Constituição Federal promulgada em 1988, junto ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é direito garantido dos jovens o acesso à saúde, ao lazer, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Entretanto, na sociedade brasileira atual, o papel da família na formação afetiva de crianças não é totalmente condizente com esses direitos, por conta da desigualdade e da ganância.
Primeiramente, é de suma importância ressaltar a alta taxa de desigualdade social, tendo em vista a grande quantidade de brasileiros que hoje, vivem em situação de miséria. Nesse contexto, muitas famílias veem a necessidade de contribuir na renda da casa se candidatando a mais de um trabalho ou pedindo para que os jovens também exerçam algum função remunerada. Com isso, essas famílias, em grande parte, não possuem muitos momentos de convivência, tratando a formação afetiva com certa negligência.
Além disso, é notável que, por conta de certos benefícios dados pelo governo, como o Bolsa Família, algumas famílias tomam a decisão de terem filhos apenas para receber essa ajuda governamental. Em casos como esse, a criança não recebe o tratamento adequado, é privada de seus direitos e muitas vezes é obrigada a exercer funções que seriam responsabilidade dos genitores.
Portanto, é de responsabilidade das escolas, do Conselho Tutelar junto ao Governo Federal, fazer averiguações anuais, fazendo visitações à domicílio, a fim de garantir que os familiares estejam atuando corretamente na formação afetiva de crianças do Brasil. Com isso, finalmente teríamos um país livre do desafeto na criação infantil.