De acordo com a Constituição Federal de 1988, é previsto que todos são iguais perante a lei, sem distinções de qualquer natureza. Entretanto, no hodierno corpo social canarinho, esse direito vem sendo inexistente para a população que não possui o amparato familiar na sua formação de vida. Dessa forma, a atual estrutura fragilizada para se viver no Brasil distância a realização de uma sociedade sustentável.
Primeiramente, é válido ressaltar a dificuldade para o ensinamento familiar para as futuras gerações sobre ter um espaço sustentável, quando se vive em um meio caótico vigente no Brasil. Como mostra no seriado ''Todo mundo odeia o Chris'', um bairro periférico que não recebe apoio estatal corretamente, tendo a sua população vivendo com estrutura familiar fragilizada, impactando diretamente os membros desse corpo social. Fora da ficção, essa mesma mazela afeta, de maneira violenta, a população brasileira que se ver refém de um sistema governamental sem medidas suficientes que torne a vivência familiar uma realidade. Com isso, é possível relacionar a dificuldade em criar uma sociedade sustentável com a fragmentação familiar advinda do meio sem políticas públicas que crie autossuficiência para esses grupos sociais perante o Estado. Assim, enquanto continuar a existir uma realidade de difícil relação familiar, será inoperante criar uma sociedade sustentável pautada no ensinamento familiar.
Consequentemente, é visível como uma sociedade sustentável no Brasil se ver distante de ser real, quando o conjunto familiar, importante meio de propagar o ideário discutido, não consegue compor toda a população com o verdadeiro objetivo a ser realizado. Conforme o filósofo Hans Jonas, enquanto a sociedade continuar a se preocupar apenas com o presente, o futuro não existirá. Nesse sentido, o atual modo de viver das famílias brasileiras não confere segurança para uma futura sociedade sustentável, pois as mesmas não dispõem de uma realidade suficiente para que possam viver de acordo as necessidades do planeta. Em vista disso, fica claro como todo esse conjunto disponibilizado de sociedade para as famílias, afeta diretamente na influência das futuras gerações que são as mais promissoras de compactarem uma realidade social sustentável. Logo, a continuidade desse desmonte nos ensinamentos familiares, fará com que cada vez mais torne-se distante a realização desse objetivo de extrema importância.
Infere-se, portanto, a necessidade de abjurar a existência de um espaço que fragilize a importância da família, principal grupo capaz concretizar uma sociedade sustentável. Para tanto, o Estado deve criar uma rede de apoio para as famílias que se encontram fragilizadas, por meio da parceria com os Ministérios da Família, Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, que respectivamente farão, tomará noção a partir de pesquisas das regiões com mais famílias impactadas pela a atual conjuntura, desenvolver medidas de possível realização a serem tomadas pela à sociedade e fazer com que reestruture os espaços que estejam em situação caótica, a fim de proporcionar a possibilidade de existência de uma sociedade em que todas as famílias sejam capazes de demostrarem amparato durante a formação de vida dos indivíduos. Destarte, será possível existir uma sociedade sustentável no Brasil.