atinge o topo, ele é vencido pela exaustão e a rocha retorna à base. Na atualidade, tal alegoria
serve para ilustrar a interminável tarefa de quem se dedica à combater a realidade do abuso sexual. Relativamente a essa lamentável questão, é possível afirmar que se trata de uma situação particularmente desafiadora,uma vez que não somente diversos agentes contribuem para a sua existência, mas tambémacarreta consequências psicológicas dramáticas.
Convém considerar, a princípio, que apontar um único responsável pelo problema édesonesto ou precipitado, dado que existem falhas em várias instituições: falham as escolas, que,no entender do pedagogo brasileiro Demerval Saviani, priorizam conteúdos tecnicistas emsacrifício de vertentes humanistas que poderiam curricularmente conferir maior proeminência a temas como o abuso sexual; falham as famílias, que, muitas vezes, negligenciam a educação sexual dos filhos, os quais deveriam receber, também em casa,um direcionamento assertivo e atento aos dilemas sociais reais presentes no cenário brasileiro;falham, por fim, os gestores públicos , que, não raramente, atuam de modo pouco eficiente na implementação de políticas diligentes voltadas ao combate ao abuso sexual. Diante disso,nota-se a responsabilidade compartilhada frente ao panorama supracitado.
Outrossim, no tocante às graves consequências ocasionadas pelo abuso sexual é cabível acentuar que colabora, de forma direta, para manutenção ou agravamento dasinconvenientes assimetrias vivamente enraizadas no contexto nacional. Ilustrativo disso são os constantes casos de abusos sexual. Cumpre acrescentar, ainda, que o óbice em análise, no limite, atenta contra o direito social à segurança assegurado pelo artigo 6° da Constituição Cidadã de 1988, o que é lastimável e preocupante, visto que constrange o exercício pleno da cidadania e vulnerabiliza legítimos avanços constitucionais.
Em suma, nota-se que, mesmo estando no século XXI, ainda é comum no Brasil, a questão dos abusos sexuais e, nesse prisma, urge a necessidade da busca por caminhos que mudem esse panorama distópico.
Nesse sentido, compete ao poder público, na figura do Ministério da Segurança, instituição de altarelevância para o desenvolvimento do país, proporcionar ações continuadas , como o aprimoramento da eficácia das leis, com o fim de atenuar o abuso sexual que insiste em assolar uma fração significativa da população. Outra medida sociotransformadora viável é a realização de campanhas educativas de ampla divulgação, pormeio de ONGs humanistas e das mídias televisivas, impressas e digitais, exímias formadoras deopinião, com o intuito de promover os esclarecimentos necessários à prevenção e ao combate ao abuso sexual. Ademais, é dever das escolas, em parceria com as famílias, fomentar o pensamentocrítico, priorizando, por intermédio de debates e palestras, ensinamentos menos conteudistas emais alinhados ao cotidiano dos estudantes, sempre com vistas ao respeito categórico pelosdireitos e pela dignidade das pessoas.Com a adoção dessas medidas, quiçá, poder-se-á mitigar essa problemática supracitada e afastar-se do quadro similar ao do mito de Sisifo.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 93
Você atingiu aproximadamente 50% da pontuação prevista para a Competência 1, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita, ou seja, apresenta um texto com estrutura sintática mediana para o grau de escolaridade exigido, porém com alguns desvios morfossintáticos, de pontuação, de grafia ou de emprego do registro adequado ao tipo textual.
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 160
Você atingiu aproximadamente 80% da pontuação prevista para a Competência 2, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. Embora ainda possa apresentar alguns problemas no desenvolvimento das ideias, o tema, em seu texto, é bem desenvolvido, com indícios de autoria e certa distância do senso comum demonstrando bom domínio do tipo textual exigido.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 93
Você atingiu aproximadamente 50% da pontuação prevista para a Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. Em defesa de um ponto de vista, o texto apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, ou seja, os argumentos estão pouco articulados, além de relacionados de forma pouco consistente ao ponto de vista defendido.
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 133
Você atingiu aproximadamente 70% da pontuação prevista para a Competência 4, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: 120
Você atingiu aproximadamente 60% da pontuação prevista para a Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora, de forma mediana, pouco consistente, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.