Primeiramente, é notável que a naturalização da violência infantil, especialmente no interior dos domicílios brasileiros, resulta na grande e crescente quantidade de episódios de maus-tratos a crianças e adolescentes no país. Isso ocorre porquanto os castigos físicos e psicológicos, culturalmente utilizados pelos responsáveis para punir e "corrigir" os menores dentro das casas, são tidos como inofensivos e, até mesmo, recomendados como métodos disciplinatórios. Essas ações, porém, contribuem para a normalização das agressões contra os jovens na sociedade, pois inviabilizam a compreensão por parte da população de que essas práticas são cruéis e necessitam ser denunciadas. Assim, entende-se que a banalização da violência contra menores de idade contribui de forma ampla para o aumento de casos de maus-tratos contra essas pessoas.
Por conseguinte, os maus tratos cometidos contra crianças e adolescentes acarretam graves sequelas físicas e psicológicas neles. Tal fato acontece pois as já naturalizadas violências domiciliares se tornam frequentes no cotidiano dos jovens, levando-os a desenvolverem inúmeros transtornos mentais, como síndrome do pânico, depressão e ansiedade, fora as consequências corporais. Nesse sentido, a lei "Henry Borel", sancionada em 2022, eternaliza o nome do garotinho que foi assassinado pela mãe e padrasto e, dentre outras ações, reforça o direito à proteção de jovens vítimas de agressão. Visto isso, é visível que os efeitos dos maus tratos contra os menores são gravíssimos, podendo, até mesmo, levá-los a óbito, como ocorreu com Henry.
Portanto, é notório que, ainda que já vigorem normas que penalizem agressores e protejam crianças e adolescentes de maus-tratos, é preciso elaborar alternativas mais eficazes. Em primeiro lugar, o Governo Federal— órgão com máxima influência nacional— junto ao Ministério da Educação, deverá se empenhar em desconstruir a cultura da violência infantil como método disciplinatório, mediante informes televisivos e digitais, a fim de desnaturalizar os maus tratos à juventude. Consoante a isso, os poderes legislativo e executivo deverão reforçar leis já existentes que protejam e garantam os direitos desses jovens. Espera-se, por fim, o pleno cumprimento daquilo que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) preconiza.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada