A série Insatiable, original da Netflix, conta a história da estudante Patty, que se encontra acima do peso e após sofrer bullying a mesma acaba se esforçando para conquistar o corpo perfeito imposto pelos padrões de beleza. Fora da ficção, é notório, que essas situação se repetem através da ideia de um corpo ideal propagado na mídia, que acabam influenciando diretamente na vida das pessoas. Nesse sentido, medidas devem ser tomadas.
Primeiramente, dados divulgados pela academia Americana de Pediatria revelam que as internações de menores de 12 anos por distúrbios alimentares cresceram 119% nos Estados Unidos, entre 1999 e 2006. Mesmo inocentemente, plataformas digitais, tais como o Instagram e propagandas realizadas por blogueiras, que vendem a idealização de um corpo perfeito, acabam influenciando muito no processo de desenvolvimento de distúrbios alimentares, por conta da pressão inserida na sociedade em torno dos padrões de beleza.
Em segundo plano, podemos citar problemas psicológicos- ansiedade, depressão, distorção de imagem, baixa autoestima- como mais um dos fatores que podem estimular as pessoas desencadearem um possível distúrbio na alimentação, tendo em vista, que pessoas que sofrem com tais problemas tendem a serem mais sensíveis e possuírem mais possibilidades de se influenciarem com certos tipos de comentários e críticas destrutivas.

É inegável, portanto, que o o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação, elaborem projetos por meio de atividades dinâmicas-debates, rodas de conversas, palestras- para alertar e conscientizar a população a cerca desses problemas. Além disso, os meios de propagação de mídias, podem produzir propagandas que levem informações, desconstruam a ideia do corpo esbelto como sendo o corpo ideal propagado por padrões de beleza e alertem sobre o perigo dos distúrbios alimentares