Não há como mudar algo que já nasceu estruturado na história do país sem "dar de cara" com enormes desafios que são implicados pela própria sociedade para si mesma. Se passaram mais de 500 anos desde a colonização do Brasil, e mesmo depois de tanto tempo, a desigualdade étnico-racial ainda é extremamente recorrente.

Nesse contexto percebe-se que a cor e a raça ainda fazem diferença nos dias de hoje, e assim como na frase de Thomas Hobbes "O homem é o lobo do homem", o próprio homem (a sociedade) tem se auto destruído com tanta desigualdade e preconceito, que fazem com que as pessoas negras, pardas, indígenas e etc, sejam as mais afetadas e sofredoras de todo um esteriótipo criado por indivíduos que tinham aversão a outras pessoas apenas pela tonalidade de suas peles.

Além disso, a desigualdade étnico-racial também se faz presente nas estatísticas, onde negros e indígenas têm o menor acesso à educação de qualidade, enfrentam discriminação no mercado de trabalho e são os mais afetados pela violência, mesmo representando cerca de 56% de toda a população brasileira, segundo o IBGE.

Portanto, torna-se necessário retirar esse problema do silêncio e da rotina normal da sociedade, onde é papel dos governantes criarem politicas mais igualitárias, e com o apoio de influenciadores digitais, investirem em campanhas publicitárias que invistam em uma educação antirracista, para que assim, todos possam ser vistos como iguais, como verdadeiramente são, em uma sociedade sem diferenças ou preconceitos.