Primeiramente, nota-se um evidente descaso governamental em relação a essa questão. De acordo com o terceiro artigo da Constituição brasileira, a garantia do desenvolvimento nacional é um dos objetivos a serem alcançados pelo país. No entanto, essa premissa constitucional parece ter sido esquecida por nossos estadistas, uma vez que são mínimos os esforços para conter as consequências e o agravamento da crise climática, que certamente representam um obstáculo ao progresso brasileiro. Essa situação pode ser exemplificada pela falta de fiscalização do cumprimento das leis ambientais, especialmente no que diz respeito ao desmatamento e à emissão de gases poluentes. Nesse contexto, a inércia em relação ao aumento da temperatura nos afasta da meta de promover o desenvolvimento nacional, pois esse desequilíbrio provoca secas que prejudicam a produção de alimentos, agravando a fome e prejudicando a economia.
Além disso, existe uma barreira cultural associada a essa dinâmica. Isso ocorre porque, de maneira geral, a sociedade brasileira tende a não perceber as mudanças climáticas e seus efeitos reais e imediatos. Muitas vezes, acredita-se que se trata de algo cujas consequências só serão sentidas a longo prazo, ou ainda, que sua postura é indiferente diante da crise. Essa mentalidade é explicada pela escassez de informações e conscientização sobre o tema, uma condição construída ao longo do tempo por um sistema educacional que prioriza os conteúdos programáticos em detrimento de conhecimentos essenciais para a vida em sociedade, como o entendimento básico de sustentabilidade e da relação entre vegetação e clima. Assim, essa discussão se torna cada vez mais invisível e distante dos brasileiros, embora os efeitos do aumento anormal da temperatura se tornem progressivamente mais evidentes e próximos, como no caso da ameaça à nossa saúde por meio da propagação de doenças transmitidas por mosquitos.
Portanto, a crise climática é grave e precisa ser combatida. Para isso, é urgente que o governo assuma a responsabilidade pelo cumprimento das leis ambientais. Além disso, as escolas devem promover campanhas de conscientização sobre o problema, por meio de palestras temáticas abertas à comunidade escolar e debates em sala de aula. Essa medida tem como objetivo mostrar aos cidadãos brasileiros que a crise climática é real e, consequentemente, evidenciar a importância de reverter essa situação. Com maior conhecimento, finalmente, seremos capazes de compreender as razões da natureza, como propôs Aristóteles.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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