Segundo a Constituição Federal, os cidadãos brasileiros possuem, dentre outros, o direito à participação na vida pública, seja por meio do voto, do protesto, ou do movimento social para mudar uma situação. Contudo, nota-se em nossa realidade que a maioria da população brasileira não é ativa na vida política exceto pelo voto eleitoral, o que gera descontentamento com a atual situação do Brasil. Isso ocorre pois a história do Brasil mostra um passado sem participação política, o que reflete no presente, onde os brasileiros possuem dificuldades em serem ativos nela.


Portanto, nota-se o fato do Brasil ao longo de sua história não ter quase nenhuma participação política de sua população. Após a chegada da coroa portuguesa no território brasileiro, Portugal dominava e decidia todas as ações envolvendo o Brasil, incluindo o direcionamento de recursos naturais e escravização do povo nativo, fora esse período, com duração de aproximadamente 400 anos, ouveram muitos outros momentos onde a democracia como conhecida atualmente não foi respeitada. Assim gerando grande descontentamento da população ao longo do tempo, pois a própria história de seu país não foi feita pela maioria de seu povo.


Em segundo lugar, o fato da maioria da população brasileira não participar da vida política exceto pelo voto eleitoral é um perpetuador do problema. Como citado acima, a história do Brasil pode ser caracterizada pela falta de atuação do povo, gerada pelo autoritarismo e opressão feitos pelos governantes da colônia e posteriormente país. Contudo além dessa opressão gerar descontentamento, ela garante que a população tenha mais dificuldades, o que gera mais perca de tempo e energia para lidar com elas, porém graças a essa falta de tempo e energia, a maioria dos cidadãos não conseguem agir ativamente para mudar essa realidade.

Em suma, a falta de participação política ativa da população decorre de um histórico de totalitarismo e opressão que posteriormente é gerado pela mesma falta de participação. Portanto, cabe ao Governo Federal, por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacional (INEP), mudar a grade curricular, para assim incluir aulas sobre como participar ativamente na vida política e social, e como organizar movimentos e manifestações sociais, com o intuito de assegurar plenamente o direito garantido pela constituição.