No filme "Mulherzinhas" de Greta Gerwig, mostra a luta de quatro irmãs para conseguir conquistar os seus devidos espaços na sociedade, em meio a uma Guerra Civil Americana. No entanto, essa luta ainda persiste no século atual, visto a dificuldade da mulher conquistar seu espaço público e principalmente, a discriminação para com esse gênero.

A princípio, é interessante pontuar que ao longo dos séculos, mulheres têm sido tratadas como seres inferiores no relacionamento pessoal e até mesmo em locais de trabalho, exemplo disso, é a diferença do piso salarial, que mesmo atuando no mesmo cargo, a comissão acaba sendo menor do que a do homem. Em uma de suas obras, São Tomás de Aquino defendeu que todas as pessoas precisam ser tratadas com a mesma importância. Porém, vale salientar que o mundo não segue essa lógica e ainda persiste em um meio patriarcalista, onde este grupo tem que se preocupar apenas com seus deveres domésticos e cuidar da família.

Além disso, com a criação dos movimentos sociais, o feminismo ganhou um destaque global, visto a persistência em ter os direitos garantidos e a equidade de gênero. No entanto, mesmo com a insistência de ter as liberdades garantidas por lei, a violência –principalmente física e psíquica– e o preconceito ainda é um assunto em questão. É perceptível a conquista das mulheres em espaços onde eram apenas dominados por homens, o direito feminino de voto durante a Era Vargas é um exemplo eficaz disso, mas o silenciamento e a aversão vem se tornado frequentes até mesmo nos espaços políticos. A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, já deixou bem claro em um de seus diálogos transcritos pelo site jurídico Jota, que, ainda assim, não sente que tem espaço para falar. Empecilhos como o de Cármen Lúcia, só mostra a negligência do corpo social quanto a isso, e que as causas como a falta de equanimidade é contumaz.

Portanto, é necessário medidas para resolver a problemática da mulher e sua dificuldade ao conquistar o espaço público. Para isso, é necessário que instituições públicas e privadas –por intermédio de Políticas Públicas— crie palestras e programas educacionais, com a finalidade de conscientizar a sociedade da importância do papel da mulher e da luta para garantir os direitos como forma de ganhar mais espaços e locais de fala. Assim, será consolidado uma sociedade em que todos desempenham seus papéis sociais e que seguem o pensamento de São Tomás de Aquino supracitado.

@Fortes corrige, pfv?