Na obra "O cidadão de papel", o jornalist Gilberto Dimenstein critica o sistema de leis do Brasil, o qual possui uma boa elaboração, porem cacere de efetividade na prática. Sob esse viés, a crítica da obra sobredita se aplica no contexto nacional, quanto a posse de armas de fogo no Brasil, pois é uma questão a ser solucionada. Logo, é necessário medidas para solucionar o impasse, que é motivado pela ameaça à vida e pela criminalidade.

Em primeiro lugar, contata-se a banalização da sociedade como uma das causas do porte de arma no país. Neste contexto, a filósofa Hannah Arendt criou a expressão "Banalidade do Mal", a qual diz respeito ao fato de que as pessoas estao normalizando as maselas sociais, de modo a torná-las banais. Nessa ótica, tal teoria é constatada no contexto brasileiro, uma vez que parte da população passe a temer sua segurança, o que acarreta a procura por meios de proteção. Dessa forma, devido à normalização desse impasse, a problemática é agravada no meio social.

Ademais, a carência de discussões acerca do posse de armas, é um dos maiores motivadores do impasse. Nesse sentido segundo o sociólogo Karl Marx, em sua teoria do "Silenciamento dos Discursos", alguns temas são omitidos na sociedade a fim de se ocultar as mazelas sociais. Sob essa perspectiva, na sociedade brasileira contemporânea, a visão do autor pode ser aplicada quanto a legalização da posse de armas de fogo, trazendo consequências negativas a médio prazo, podendo dificultar a tomada de medidas necessárias, porquanto o assunto pouco é debatido no âmbito midiático o que acarreta a a manutenção do problema no país e o aumento de violência e suicídio. Desse modo, à carência de visibilidade dada à questão, a problemática se mantém no Brasil.

Portanto, faz-se necessário ações para conter a posse de armas no Brasil. Pars tanto, o Governo Federal, cuja função é manter a harmonia social, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fortalecendo as leis de controle de armas e investir em políticas socias, a fim de combater o porte de armas. Além disso, cabe à mídia, por meio das redes sociais, a exemplo do Instagram, o Facebook, fazer publicações com o fito de conscientizar as pessoas sobre tal ato. Feito isso, a realidade destoara da obra de Dimenstein.