É necessário pontuar, de início, que o maior acesso de civis a armas de fogo, incluindo as legalmente adquiridas, leva a um aumento dos níveis de violência e insegurança que afetam negativamente os direitos humanos. De acordo com o Atlas da Violência 2019, em 2017, o Brasil alcançou a marca histórica de 65.602 homicídios, uma taxa de 31,6 mortes para cada 100 mil habitantes. Mais de 70% dessa mortes foram causadas por armas de fogo. Evidenciamos, então, que a já existente violência contra as minorias sociais seria amplificada, resultando em mais casos de homicídio de negros, mulheres e homossexuais, por exemplo. Dessa forma, é evidente a necessidade de uma política que garanta o menor número possível de armas de fogo nas mãos da população.
Outro ponto importante nessa problemática é o papel do Estado, que representa uma política irresponsável ao querer armar uma população que pode não estar preparada. Entretanto, não podemos desconsiderar o quão eficaz foi o Estatuto do Desarmamento para a redução das mortes por armas de fogo. São menos armas em circulação, no mercado legal e ilegal e, consequentemente, menos armas nas mãos de criminosos. Todavia, é necessário ter em mente que mais armas não é a resposta para criminalidade, mas sim a onipresença do Estado em garantir a segurança aos seus habitantes através da ordem pública e do cumprimento da lei.
Portanto, torna-se evidente, que o Brasil deve ter uma política contra a proliferação de armamentos em território nacional. Dessa maneira, para evitar a propagação de armas de fogo, sobretudo nas mãos de criminosos, combatendo a violência urbana, o Poder Público deve não só manter a política de desarmamento, mas também adotar ações agressivas. Isso pode ser feito através do uso de forças policiais e militares, dando maior atenção às áreas com altos índices de homicídios, além do controle de fronteiras, que acaba por ser a principal rota de comercialização clandestina. Cabe ao Legislativo também elaborar uma lei em que a pena por porte de arma seja mais severa. Dessa forma, proporcionar segurança a população sem ter que arma-lá.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada