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Por SofiaManu
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#114268
No documentário "O dilema das redes", presente no catálogo da Netflix, é apresentada uma família com dificuldades em manter uma conversa na hora do jantar, devido a todos os integrantes estarem constantemente usando seus smartphones na mesa. De forma semelhante, na sociedade do século XXI, vê-se que a rede— ambiente público— se tornou um elemento quase onipresente na vida das pessoas, podendo ser acessado, até mesmo, nos ambientes de privacidade domiciliar. Nesse sentido, observa-se uma crescente e perigosa atenuação dos limites entre o público e privado, fazendo-se necessário, assim, avaliar suas causas e buscar solução.

A priori, a intensificação do uso de redes sociais entre os indivíduos é uma das razões da diminuição da fronteira entre público e privado. Isso ocorre porquanto muitas ferramentas que compõem essas plataformas são feitas para estimular, de maneira exacerbada, o usuário a compartilhar seus traços pessoais, como hábitos e momentos cotidianos, resultando na crescente falta de privacidade do sujeito. Sob essa ótica, recursos digitais como "Stories", da rede Instagram, e "Status", do WhatsApp, são exemplos de instrumentos que possibilitam "tornar-se pública a vida privada", por meio de vídeos curtos e imagens. Desse modo, fica evidente que a popularização das mídias sociais aumentou a divulgação da esfera individual, invisibilizando os limites supracitados

Além disso a falta de consciência digital das pessoas nos espaços "on-line" corrobora com a diminuição dos limites supracitados. Isso acontece porque os sujeitos possuem certa dificuldade em reconhecer as redes como espaço público, no qual outros seres humanos com sentimentos e opiniões estão inseridos, o que leva muitos usuários a deliberadamente exporem seus pensamentos pessoais, ainda que esse ato possa ofender outrem. Nesse viés, os episódios de "cancelamento", recorrentes nos anos de 2019 a 2021, consistiram em ataques virtuais de um grupo a um determinado indivíduo e exemplificam os efeitos da ausência de educação virtual entre a população. Assim, fica notória a necessidade de investir na conscientização dos usuários.

Portanto é necessário procurar medidas a fim de mitigar as consequências da atenuação das diferenças entre o público e privado. Em primeiro lugar os desenvolvedores das redes sociais mais utilizados no mundo devem incluir recomendações para o uso de ferramentas de postagens instantâneas, por meio de termos e alertas digitais, para que o compartilhamento da vida privada seja mais saudável e não viole a privacidade do sujeito. Paralelamente o governo federal deve direcionar verbas ao fomento de campanhas de conscientização digital, as quais serão feitas nas escolas e praças públicas. Espera-se, assim, que a problemática seja resolucionada.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

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Por SofiaManu
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#114270
SofiaManu escreveu:No documentário "O dilema das redes", presente no catálogo da Netflix, é apresentada uma família com dificuldades em manter uma conversa na hora do jantar, devido a todos os integrantes estarem constantemente usando seus smartphones na mesa. De forma semelhante, na sociedade do século XXI, vê-se que a rede— ambiente público— se tornou um elemento quase onipresente na vida das pessoas, podendo ser acessado, até mesmo, nos ambientes de privacidade domiciliar. Nesse sentido, observa-se uma crescente e perigosa atenuação dos limites entre o público e privado, fazendo-se necessário, assim, avaliar suas causas e buscar solução.

A priori, a intensificação do uso de redes sociais entre os indivíduos é uma das razões da diminuição da fronteira entre público e privado. Isso ocorre porquanto muitas ferramentas que compõem essas plataformas são feitas para estimular, de maneira exacerbada, o usuário a compartilhar seus traços pessoais, como hábitos e momentos cotidianos, resultando na crescente falta de privacidade do sujeito. Sob essa ótica, recursos digitais como "Stories", da rede Instagram, e "Status", do WhatsApp, são exemplos de instrumentos que possibilitam "tornar-se pública a vida privada", por meio de vídeos curtos e imagens. Desse modo, fica evidente que a popularização das mídias sociais aumentou a divulgação da esfera individual, invisibilizando os limites supracitados

Além disso a falta de consciência digital das pessoas nos espaços "on-line" corrobora com a diminuição dos limites supracitados. Isso acontece porque os sujeitos possuem certa dificuldade em reconhecer as redes como espaço público, no qual outros seres humanos com sentimentos e opiniões estão inseridos, o que leva muitos usuários a deliberadamente exporem seus pensamentos pessoais, ainda que esse ato possa ofender outrem. Nesse viés, os episódios de "cancelamento", recorrentes nos anos de 2019 a 2021, consistiram em ataques virtuais de um grupo a um determinado indivíduo e exemplificam os efeitos da ausência de educação virtual entre a população. Assim, fica notória a necessidade de investir na conscientização dos usuários.

Portanto é necessário procurar medidas a fim de mitigar as consequências da atenuação das diferenças entre o público e privado. Em primeiro lugar os desenvolvedores das redes sociais mais utilizados no mundo devem incluir recomendações para o uso de ferramentas de postagens instantâneas, por meio de termos e alertas digitais, para que o compartilhamento da vida privada seja mais saudável e não viole a privacidade do sujeito. Paralelamente o governo federal deve direcionar verbas ao fomento de campanhas de conscientização digital, as quais serão feitas nas escolas e praças públicas. Espera-se, assim, que a problemática seja resolucionada.
O "supracitados" no parágrafo 2 deveria ter sido "anteriormente mencionados".
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Por muffimfeliz
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#114310
Oii!

Introdução:

"No documentário "O dilema das redes", presente no catálogo da Netflix, é apresentada uma família com dificuldades em manter uma conversa na hora do jantar, devido a todos os integrantes estarem constantemente usando seus smartphones na mesa. De forma semelhante, na sociedade do século XXI, vê-se que a rede— ambiente público— se tornou um elemento quase onipresente na vida das pessoas, podendo ser acessado, até mesmo, nos ambientes de privacidade domiciliar. [anotação: achei esse trecho um pouco confuso. como o ambiente público podia ser acessado no ambiente privado?] Nesse sentido, observa-se uma crescente e perigosa atenuação dos limites entre o público e privado, fazendo-se necessário, assim, avaliar suas causas e buscar solução."

Desenvolvimento 1:

"A priori, a intensificação do uso de redes sociais entre os indivíduos é uma das razões da diminuição da fronteira entre público e privado. Isso ocorre porquanto muitas ferramentas que compõem essas plataformas são feitas para estimular, de maneira exacerbada, o usuário a compartilhar seus traços pessoais, como hábitos e momentos cotidianos, resultando na crescente falta de privacidade do sujeito. Sob essa ótica, recursos digitais como "Stories", da rede Instagram, e "Status", do WhatsApp, são exemplos de instrumentos que possibilitam "tornar-se pública a vida privada" [anotação: não vi necessidade pra aspas], por meio de vídeos curtos e imagens. Desse modo, fica evidente que a popularização das mídias sociais aumentou a divulgação da esfera individual, invisibilizando os limites anteriormente mencionados."

Desenvolvimento 2:

"Além disso[,] a falta de consciência digital das pessoas nos espaços "on-line" corrobora com a diminuição dos limites supracitados [anotação: não é interessante usar "supracitados", "problemática", e outros termos que se referem a itens anteriormente mencionados sem citar eles de fato quando se inicia um novo parágrafo. o parágrafo deve ser integro e completo em si, ou seja, você tem que ser capaz de ler ele individualmente e fazer sentido]. Isso acontece porque os sujeitos possuem certa dificuldade em reconhecer as redes como espaço público, no qual outros seres humanos com sentimentos e opiniões estão inseridos, o que leva muitos usuários a deliberadamente exporem seus pensamentos pessoais, ainda que esse ato possa ofender outrem. Nesse viés, os episódios de "cancelamento", recorrentes nos anos de 2019 a 2021, consistiram em ataques virtuais de um grupo a um determinado indivíduo e exemplificam os efeitos da ausência de educação virtual entre a população. Assim, fica notória a necessidade de investir na conscientização dos usuários."

Conclusão:

"Portanto[,] é necessário procurar medidas a fim de mitigar as consequências da atenuação das diferenças entre o público e privado. Em primeiro lugar[,] os desenvolvedores das redes sociais mais utilizados utilizadas no mundo devem incluir recomendações para o uso de ferramentas de postagens instantâneas, por meio de termos e alertas digitais, para que o compartilhamento da vida privada seja mais saudável e não viole a privacidade do sujeito. Paralelamente[,] o governo federal deve direcionar verbas ao fomento de campanhas de conscientização digital, as quais serão feitas nas escolas e praças públicas. Espera-se, assim, que a problemática seja resolucionada."

1° intervenção:
agente: "os desenvolvedores das redes sociais mais utilizados no mundo"
ação: "devem incluir recomendações para o uso de ferramentas de postagens instantâneas"
meio: "por meio de termos e alertas digitais"
fim: "para que o compartilhamento da vida privada seja mais saudável e não viole a privacidade do sujeito"

2° intervenção:
agente: "governo federal"
ação: "deve direcionar verbas ao fomento de campanhas de conscientização digital"
detalhamento da ação: "as quais serão feitas nas escolas e praças públicas"

Você optou por fazer uma conclusão com duas propostas de intervenção. Quando isso é feito, só uma das propostas precisa estar completa (ter agente, ação, meio, fim e detalhamento). No entanto, acabou faltando o detalhamento na primeira proposta e o meio e a finalidade na segunda proposta.

Considerações finais:

Eu amei seu texto! Sua escolha lexical é bem complexa e adequada pra um texto formal como o enem. Seus argumentos foram bem desenvolvidos, com repertórios originais e pertinentes (C2). Quanto à gramática, só achei erros relacionados ao uso de vírgula após conectivos; como é só um erro, apesar de se repetir com conectivos diferentes, acredito que seria relevado para a pontuação da C1, ou seja, você provavelmente ganharia 200. Tudo isso se resume em um projeto de texto bem pensado e executado (C3), apesar de o uso de "supracitados" entre parágrafos diferentes possa te fazer perder ponto aqui. Como faltou apenas um item pra sua conclusão estar completa (detalhamento na primeira proposta), acredito que você tiraria 160 na C5. Assim, acredito que sua nota variaria entre 920 e 960. Parabéns!
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