A priori, a intensificação do uso de redes sociais entre os indivíduos é uma das razões da diminuição da fronteira entre público e privado. Isso ocorre porquanto muitas ferramentas que compõem essas plataformas são feitas para estimular, de maneira exacerbada, o usuário a compartilhar seus traços pessoais, como hábitos e momentos cotidianos, resultando na crescente falta de privacidade do sujeito. Sob essa ótica, recursos digitais como "Stories", da rede Instagram, e "Status", do WhatsApp, são exemplos de instrumentos que possibilitam "tornar-se pública a vida privada", por meio de vídeos curtos e imagens. Desse modo, fica evidente que a popularização das mídias sociais aumentou a divulgação da esfera individual, invisibilizando os limites supracitados
Além disso a falta de consciência digital das pessoas nos espaços "on-line" corrobora com a diminuição dos limites supracitados. Isso acontece porque os sujeitos possuem certa dificuldade em reconhecer as redes como espaço público, no qual outros seres humanos com sentimentos e opiniões estão inseridos, o que leva muitos usuários a deliberadamente exporem seus pensamentos pessoais, ainda que esse ato possa ofender outrem. Nesse viés, os episódios de "cancelamento", recorrentes nos anos de 2019 a 2021, consistiram em ataques virtuais de um grupo a um determinado indivíduo e exemplificam os efeitos da ausência de educação virtual entre a população. Assim, fica notória a necessidade de investir na conscientização dos usuários.
Portanto é necessário procurar medidas a fim de mitigar as consequências da atenuação das diferenças entre o público e privado. Em primeiro lugar os desenvolvedores das redes sociais mais utilizados no mundo devem incluir recomendações para o uso de ferramentas de postagens instantâneas, por meio de termos e alertas digitais, para que o compartilhamento da vida privada seja mais saudável e não viole a privacidade do sujeito. Paralelamente o governo federal deve direcionar verbas ao fomento de campanhas de conscientização digital, as quais serão feitas nas escolas e praças públicas. Espera-se, assim, que a problemática seja resolucionada.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada