O esporte é um grande inclusos social, suas adaptações para pessoas portadoras de alguma deficiência física são exemplos disso. Hodiernamente, as modalidades esportivas vem se tornando cada vez mais acolhedoras. Tendo em vista, torna-se premente a necessidade de viabilizar o acesso para mais cidadãos e valorizar a todos de forma igualitária.
A cada quatro anos são realizadas as Paralimpíadas -um evento esportivo para atletas com diferentes tipos de deficiência. Muitas escolas já praticam a inclusão social no esporte, colocando alunos que são PCD's e que não são para poderem interagir nas aulas. É notório que a participação de ambos estudantes faz com que, principalmente, os que não são deficientes sejam mais empáticos e possam aprender e evoluir com a dificuldade do próximo. A boa interação entre colegas de classe é fundamental não só para uma boa convivência em ambiente escolar mas também para a formação de cidadãos de respeito e com um bom legado a deixar para as gerações futuras.
Segundo o Instituto DataSenado, "mais de 70% dos atletas paraolímpicos do Brasil já sentiram-se alvo de preconceito social". Nesse ínterim, a lei de n° 13. 146, 6 de julho de 2015 - Art. 2° - diz que qualquer pessoa deficiente possui a igualdade de condições e direitos, assim como as demais (de acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência). O estigma relacionado aos PCD's nos esportes é uma infeliz realidade em que os outros atletas recebem mais e são muito mais valorizados que os deficientes.
Em suma, é mister que o governo deve investir na viabilização e acesso aos esportes, principalmente nas áreas mais pobres, criando pequenos centros de treinamento -os quais devem ser especializados em atender pessoas com deficiência física (seja em qualquer nível)- com a finalidade de trabalhar na redução da desigualdade e da exclusão... gerando novas oportunidades e modificando o presente e o futuro (de maneira positiva).