Conforme postulou o filósofo alemão Hans Jonas: "Se o homem pode prever as conseqüências de seu comportamento, deve corrigi-lo antes de qualquer prejuízo". Nesta perspectiva, é válida a reflexão acerca da importância da representatividade negra para se combater o racismo no esporte. Sendo assim, infere-se que o fato social e a falta de esclarecimento são fatores que agravam essa problemática.
Diante desse cenário, é imprescindível verificar a ineficiência estatal como um entrave para a redução do racismo no esporte encontrada no Brasil. A esse respeito, segundo o iluminista Jacques Rousseau, os indivíduos confiam suas necessidades no Estado que, em contrapartida, deve - ou deveria - cumprir com seus deveres, tal como manter a isonomia, direito previsto pela Constituição Federal de 1988. Contudo, o Poder Público brasileiro, que poderia incentivar, a sociedade conviver com as diferenças, conversar sobre racismo, criar cursos, palestras a fim de deixar cada vez mais claro o conceito de uma sociedade plural, permanece inerte e incapaz de cumprir com o “pacto social” idealizado por Rousseau. Desse modo, urge que medidas sejam tomadas para superar essa situação.
Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para atenuar essa questão. Logo, o Ministério da cidadania, responsável por construir uma política nacional do esporte deve, promover cursos e palestras, com vídeos motivadores com a finalidade de minimizar/solucionar/erradicar e combater o racismo no esporte do Brasil. Dessa maneira, esse escândalo deixará de afligir a sociedade brasileira.