O filósofo brasileiro Raimundo Teixeira Mendes, em 1889, adaptou o lema positivista "Ordem e Progresso" não só para a Bandeira Nacional, mas também para a nação que, no contexto hodierno, enfrenta significativos estorvos para seu desenvolvimento. Lamentavelmente, entre eles, a autoafirmação do negro representa uma antítese à máxima do símbolo pátrio, uma vez que tal postura resulta na desordem e no retrocesso de desenvolvimento social. Esse lastimável panorama é calcado na inoperância estatal e tem como consequência o racismo estrutural. De início, há de se constatar a débil ação de Poder Público enquanto mantenedora da problemática. Acerca disso, o filósofo inglês Thomas Hobbes, em seu livro "Leviatã", defende a incumbência do Estado em proporcionar meios que auxiliem o progresso da coletividade. As autoridades, contudo, vão de encontro com a ideia de Hobbes, uma vez que possuem um papel inerte em relação a autoafirmação do negro na sociedade. Esse cenário decorre do fato de que, assim como pontuou o economista norte-americano Murray Rothbard, uma parcela dos representantes governamentais, ao se orientar por um viés individualista e visar a um retorno imediato de capital político, negligência a conservação de direitos sociais indispensáveis como a negligência governamental. Logo, é notório que a omissão do Estado perpetua a autoafirmação do negro no Brasil. Por conseguir, engendra-se a desvalorização da pele preta. Posto isso de acordo com análises, testes sociais e até mesmo pesquisas chega-se a conclusão que o racismo estrutural ainda em tempos atuais está muito presente na sociedade. Diante de tal exposto, é notório que o problema em questão vem prejudicando a população negra, assim podendo trazer inúmeros problemas psicológicos já que como dizia Elza Soares em sua música "... a carne mais barata do mercado é a carne negra". Logo é inadmissível que esse senário continue a perdurar.
Depreende-se portanto que é mister a atuação govenamental na desvalorização dos povos negros. Assim, a fim de solucionar e trazer mais segurança as vítimas em questão, cabe ao Poder Executivo Federal, mais especificadamente ao Ministério da Igualdade Racial, pregarem leis mais válidas e que deem mais ouvidos a esses cidadães, também é de importância palestra em escolas sobre o problema em questão, podendo trazer as crianças negras a inclusão na sociedade, assim como Nelson Mandela disse "a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo". Tal ação deverá ocorrer por meio da Mídia, podendo proporcionar palestras e vídeos on-line, o Governo, ajudando com apoio de psicólogos em escolas, e também atráves da sociedade, que deve incluir todos os cidadães sem restrições de cor, raça ou etnia. Somente assim, com a conjura de tais ações, os brasileiros verão o progresso referido na Bandeira Nacional Brasileira como uma realidade.