TEMA: Os desafios da saúde pública brasileira no combate às epidemias: o retorno do sarampo e a medicina preventiva.

MODELO: Concurso (sem proposta de intervenção)

Título: Negligência e Negacionismo, os obstáculos internos

Segundo o Dr. Rafael Herrera, médico no Hospital Albert Einstein, a medicina preventiva garante o aumento da expectativa de vida por conta de tratar da doença antes de seu desenvolvimento. A vista disso, é de suma importância para a sociedade brasileira o papel que a medicina tem no combate às epidemias como o sarampo e a covid-19, de forma a melhorar a condição de vida das pessoas, tornando a saúde pública mais eficaz e democrática. Entretanto, desafios são encontrados ao tornar-se utilitário o conhecimento da mesma, esses são: a negligência governamental e o negacionismo populacional.

Em primeira análise, é imprescindível salientar, como a negligência estatal potencializa o infortúnio. Diante de tal problema, a Fundação Getúlio Vargas, afirma que durante a pandemia de covid-19, os profissionais da saúde não receberam apoio algum dos governos municipal, estadual ou federal. Por esse motivo, substancial parte da população brasileira já sofreu ou sofre devido à falta de atendimento adequado e de recursos para tratar os problemas físicos e psicológicos, estes que por não serem tratados previamente, desenvolvem-se e agravam o mapa da saúde no Brasil. Com isso, reafirma-se o descaso por parte do estado com a saúde pública brasileira como potencializador do infortúnio.

Em segunda análise, é fundamental acentuar como o negacionismo populacional tonifica o contratempo. Acerca disso, a Conferência Nacional dos Municípios (CNM) divulgou que em 74% das cidades brasileiras houve aumento no número de recusas de vacina contra o covid-19, cerca de 2100 municípios. A pesquisa demonstrada revela que assim como aconteceu em 1904 no Rio de Janeiro - a Revolta da Vacina -, a sociedade atual não confia na eficácia dos recursos disponibilizados pelas instituições de saúde e consequentemente optam por não tomarem vacinas e remédios que são essenciais para que se previnam contra doenças como sarampo, gripe e tétano. Dessa forma, concretiza-se o negacionismo populacional como tonificador do contratempo.

É indispensável discutir-se, portanto, a gênese da problemática. Para tanto, apontam-se os óbices que envolvem o combate às epidemias no Brasil como sendo a negligência governamental que não garante os recursos necessários para as instituições de saúde assim como o negacionismo populacional que impede o cidadão de se prevenir e de se tratar de doenças com a ajuda de um profissional adequado. Somente com a cuidadosa e detalhada análise de ambos os problemas, os desafios da saúde pública brasileira poderão ser resolvidos.

Boomm dia, tarde ou noite consagradíssimos escritores!! Poderiam corrigir/dar nota para a minha humilde redação? Ficaria muito grato, desde já obrigado pela atenção!
ps ( o CIRA fica falando que covid-19 e negacionismo são palavras que não existem, tá louco esse corretor )

@Felipe082
@JoaoPedro72
@EmillyySilva
@Mylike
@EuDavila

Muito boa redação, @Katsmoking. Como não sei qual grade seguir, vou dar uma nota com base nos deslizes que, a meu ver, merecem alguma penalização.

Atente-se aos desvios de gramática, principalmente de vírgula (-0,5).
Em diversos momentos do texto, você focou excessivamente na covid-19, deixando o retorno do sarampo em segundo plano (-1,0)
A argumentação do D1 ficou um pouco rasa. O que te levou a concluir que o Estado não ofereceu nenhum apoio? Em quais aspectos as instituições falharam? (-0,5)

Total: 8,0

Valeuuuu Felipeeee!! Se eu ganhasse um real pra cada 8,00 que tiro aqui na plataforma estaria milionário, estava com saudade das suas correções, cirúrgicas como sempre!!
- Eu senti que falei pouco do sarampo mas não fazia ideia do que falar .
- A partir desse ponto já aceitei que errar as vírgulas faz parte (rindo chorando kkk ).
Enfim, boa noite!! @Felipe082

8,0 é uma boa nota!