A série "Grey"s Anatomy" mostra o cotidiano de médicos em um hospital particular. No entanto é possível ver o grande número de pacientes que não conseguem um atendimento de qualidade na rede pública, tendo que recorrer ao hospital, e com isso, gastar milhares de dólares, mesmo sem ter condições. Ao transpor esse viés fictício para a realidade, percebe-se que o Brasil têm dificuldade em infraestrutura adequada e eficaz para atender a população, como na série. Com base nesse contexto, é imprescindível entender o que motiva os impasses na elaboração de uma saúde pública bem efetivada.

Nesse sentido, é válido pontuar o quanto a falta de investimentos governamentais tem sido um fator determinante na ampliação desses desafios na saúde pública do Brasil. Isso acontece, pois o país teve o menor investimento em infraestrutura dos últimos 10 anos de acordo com os dados do Tesouro nacional. Tal precaridade influi diretamente sobre os impasses. Visto que sem recursos, não se tem uma qualidade adequada no sistema único de saúde (SUS). Assim, ressalta-se a urgência do setor público em priorizar essas contribuições destinadas ao SUS.


Ademais, como resultado da precaridade da saúde coletiva, nota-se um aumento de doenças em indivíduos socioeconômicos desfavorecidos. Uma vez que o sistema de saúde coletiva brasileiro tem ficado cada vez mais escasso de recursos, como o da série. Levando a população a não ter um tratamento adequado e assim aumentando a proliferação de doenças, principalmente em pandemias e epidemias. E esse aumento não se dá pela falta de economia do país, já que de acordo com dados divulgados pelo IBGE - 2020, O Brasil tem a 12° maior economia do mundo.

Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para alterar esse cenário. Para isso, o governo deve organizar um grande investimento, por meio da destinação de verbas para o SUS, a fim de reverter a má infraestrutura existente. Tal ação pode, ainda, ser documentada pelo canal do YouTube do governo para a população acompanhar os resultados. Dessa forma, a situação de desigualdade apresentada na série poderá permanecer na ficção