"O mais escandaloso dos escândalos é que nos habituamos a eles." Frase dita pela filósofa francesa Simone de Beauvoir. A afirmação atribuída pode ser facilmente aplicada aos desafios para combater a cultura do cancelamento na sociedade brasileira. Já que mais escandaloso do que a ocorrência dessa problemática é o fato da população se habituar a essa realidade errônea.

Nesse contexto é fundamental apontar que o cancelamento é uma forma de criticar, expor, punir, e até mesmo envergonhar alguém que cometeu uma atitude que é considerada inadequada. A prática do cancelamento está presente principalmente nas redes sociais, e tem sido aclamada e viabilizada cada vez mais.

A Internet agora é alvo de julgamento constante e discursos de ódio, gerando consequentemente danos preocupantes á saúde mental do usuário. Deve-se ressaltar que isso é contraditório visto que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 assegura o bem-estar de todos, e a solução pacífica dos conflitos, em seus artigos 3°e 4°.

Portanto é notável a necessidade de combater esse ato indiligente. Logo é imprescindível que o governo federal providencie um órgão público visando averiguar as redes sociais. Podendo assim filtrar comentários ou publicações, com conteúdo ofensivo e banindo a conta do usuário que execute tal ação a ser erradicada. Urge também o ministério da educação promover campanhas alertando sobre os malefícios da cultura do cancelamento, tendo em vista a reflexão e visibilidade ao assunto. Perante o exposto, após a execução da proposta será possível amenizar os infortúnios.