A era digital, época em que vivemos, está revolucionando inúmeras questões relacionadas a todo tipo de acesso à serviços e comodidade. Porém, a internet e tecnologia possuindo tamanha eficácia expõe diariamente informações e dados pessoais de vários usuários na rede em forma de algoritmos, notícias e publicidades revelando assim seu lado negativo. Além disso, o governo, grupos de imprensa e as grandes empresas que são as responsáveis pela criação das redes sociais utilizam frequentemente tais dados sem a devida comunicação e permissão dos donos, dessa maneira permanecendo tudo às "escondidas".
A partir dos fatos mencionados, podemos ressaltar ainda que no ano de 2018 o criador do facebook assumiu em depoimento o erro cometido pelo site, após dados de milhões de pessoas vazarem em rede mundial. O episódio foi significativo, mostrando que isso não é mais uma novidade. Ficou então, explícito o quanto todos que utilizam o meio estão inconformados com tal questão e com as manipulações que sofrem dia após dia com a tecnologia.
Dado o exposto, completa-se que os internautas estão totalmente insatisfeitos com a utilização de seus dados para fins duvidosos e com as manipulações, as quais controlam suas preferências, gostos pessoais, cultura, estilo e etc... que são exercidos pelo sistema de algoritmos cuja função é estabelecer critérios, filtrando e selecionando conteúdos através de pesquisas, de maneira que os usuários sejam influenciados em suas decisões.
Por todos esses aspectos, conclui-se que é necessário a criação de métodos para que a forma de coleta de dados e informações online mude, são eles, um mecanismo que mantenha em sigilo tais informações, incluir em sites, alertas e avisos sobre o caráter da publicidade ali postada para que a navegação seja passiva e leve, políticas educacionais para que todos tenham a orientação básica sobre o uso das redes sociais, uma ação do MEC (Ministério da Educação) acerca de palestras e debates em escolas sobre o assunto com especialistas da área para que os estudantes estimulem o censo crítico, o MEC poderia incluir também uma disciplina sobre tecnologia por meio da Base Comum Curricular, causando um grande impacto na construção de consciência coletiva. Dessa maneira, observaríamos uma população mais crítica e menos iludida.