Sem dúvidas, a violência contra a mulher no Brasil deixa clara a desigualdade de gênero no país. A lei Maria da Penha foi criada no ano de 2006 com intuitos de dar voz as mulheres que são vítimas de violência física, psicológica e que muitas vezes acabam sendo mortas pelo simples fato de serem mulheres, dando a criação da lei contra o feminicídio em 2015.
Em primeiro lugar, é importante destacar que todos os dias uma mulher é morta no país e o índice só aumenta. De acordo com o balanceamento da Secretaria de políticas para as mulheres, destacou-se que pelo menos 51,6% sofrem violência física e 31,8% com violência psicológica o que acaba gerando traumas e o medo de denunciar o agressor.
Em segundo lugar, vem o feminicídio. Os dados do Instituto brasileiro de Geografia e estatísticas (IBGE) mostrou que em 2019, 30,4% dos homicídios contra as mulheres ocorreram dentro de casa e 60,5% delas são negras e pardas, evidenciando a desigualdade de gênero e de raça.
Portanto, urge que o Ministério da mulher e direitos humanos, criem por meio de palestras, orientações para encorajá-las a denunciarem qualquer tipo de agressão que venham sofrendo, dando o suporte necessário como tratamentos psicológicos para tentar amenizar os danos causados. Além disso, leis mais eficazes que realmente visem proteger essas vítimas contra o feminicídio que é a principal consequência da persistência da violência contra a mulher no Brasil.

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