Um trecho do artigo 5.° da constituição federal, promulgada em 1988, diz que ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante. O cenário atual mostra que esse termo vem sendo ignorado tal qual Hitler ignorou o tratado de Versalhes. Hodiernamente o cenário de violência contra a mulher não mudou muito, em relação à alguns anos, muito devido à negligência social e a falta de empenho do governo em relação à problemática.

Nesse sentido, entende-se que o meio social tem sua parcela de culpa na questão tratada, porque como já dizia George Santayana, filósofo e poeta espanhol, "Aqueles que não conseguem lembrar do passado estão condenados a repeti-lo". Sob essa lógica é possível afirmar que se a sociedade não mudar sua visão em relação ao papel da mulher no âmbito social, por exemplo, jamais irá avançar na luta contra a violência.

Ademais, o poder governamental deve ser mais enérgico ou mesmo severo, nas punições para os que cometerem tais atrocidades, uma vez que, geralmente, esses criminosos são presos e logo em seguida soltos, apenas com o pagamento de uma fiança. Além disso, têm situações nas quais, estes são até inocentados e acabam voltando a transitar normalmente, estando "livres para repetir tais atos".

Portanto, faz-se necessário que os ministérios da mulher e segurança pública, juntamente à presidência da República, busquem mediadas eficazes para combater a violência contra a mulher no Brasil, por exemplo: ampliando o número de delegacias da mulher, de maneira a abranger todo o país, além de criar novos programas de proteção, que sejam nacionalmente difundidos e não só em algumas localidades ou regiões, ainda poderiam usar das mídias sociais como ferramenta para transmitir mensagens de conscientização às pessoas, para assim buscar a igualdade de gênero e desmistificar a ideia de que o sexo feminino "só serve para cozinhar".